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Cotidiano
Segunda edição on-line do evento vai ser realizada em 6 de junho e terá como tema a luta por respeito às pessoas que vivem com HIV/Aids
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Pelo segundo ano, por causa da pandemia, a Parada do Orgulho LGBT será realizada de forma on-line | /REPRODUÇÃO/REDES SOCIAIS
A segunda edição on-line da Parada do Orgulho LGBT de São Paulo vai ser realizada em 6 de junho, a partir das 14h, e terá como tema a luta por respeito às pessoas que vivem com HIV/Aids. Serão oito horas de transmissão ao vivo com shows e informações sobre temas que cercam a temática. A ideia é contribuir com a mensagem de que viver com o vírus não deve ser motivo de vergonha ou discriminação.
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De acordo com os organizadores, vai haver a participação de artistas, influenciadores e outros convidados para debater o tema intitulado “HIV/Aids: Ame + Cuide + Viva +”. Os médicos infectologistas Vinícius Borges e Rico Vasconcelos, e a co-vereadora de São Paulo Carolina Iara, que vive com HIV, são algumas das pessoas que irão participar da ParadaSP Ao Vivo.
Várias atrações já foram confirmadas e serão divulgadas em breve. No dia do evento, antes de cada show, a dupla Diva Depressão mostrará tudo o que acontece nos bastidores. Além do casal, Lorelay Fox, Spartakus, Nátaly Neri, Mandy Candy, Bielo, Lucas Raniel, Louie Ponto, Jean Luca, Tchaka e Alberto Pereira Jr. compõem o time de hosts.
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Entre as organizações presentes que apoiam o evento, realizado pela Associação da Parada do Orgulho LGBT de São Paulo (APOLGBT-SP), estão o Programa Conjunto da Organização das Nações Unidas sobre HIV/Aids (Unaids), a Associação Brasileira Interdisciplinar de Aids (Abia), Grupo de Incentivo à Vida (Giv), Grupo Pela Vidda SP, Fórum das ONG Aids do Estado de São Paulo (Foaesp), Rede de Jovens SP+, Rede Nacional de Pessoas Vivendo com HIV e Aids e o Movimento Paulistano de Luta Contra a Aids (Mopaids).
“O tema HIV/Aids: Ame + Cuide + Viva + é um alerta para a sociedade combater os estigmas e preconceitos que cercam o vírus, mas também é um convite para celebrar a vida, a alegria e a união das pessoas LGBT+ e de toda a sociedade, principalmente neste momento em que o país ainda enfrenta, a duras penas, a pandemia do coronavírus”, explica, em nota, a organização do evento.
De acordo com a organização, uma prova da importância do tema está no Índice de Estigma em Relação às Pessoas Vivendo com HIV/Aids de 2019, realizado pelo Unaids nas cidades de São Paulo, Recife, Salvador, Porto Alegre e Manaus. Cerca de 47% das pessoas entrevistadas nessas cidades revelaram terem sido alvo de comentários ou fofocas sobre sua soropositividade. A difamação também está dentro da família, como relataram 42% dessas pessoas. Já cerca de 19% afirmaram terem sofrido assédio verbal pelo mesmo motivo.
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“É importante entender que o HIV/Aids não é exclusividade de algumas pessoas ou de determinados grupos. É um tema que deve ser abordado com inteligência, empatia e boa vontade por toda a sociedade porque é transversal e perpassa por diversos recortes sociais, étnicos-raciais, religiosos e geográficos. Mas também é importante tratar do assunto com leveza para podermos amar mais, cuidarmos mais uns dos outros e vivermos mais e melhor. É isso que queremos trazer nessa segunda versão virtual da Parada do Orgulho LGBT de São Paulo”, afirma Cláudia Regina Garcia, presidente da APOLGBT-SP.
Serviço:
25ª Parada do Orgulho LGBT de São Paulo
Data: 6 de junho, a partir das 14h
Tema: HIV/Aids: Ame + Cuide + Viva +
Onde: No YouTube, nos canais da APOLGBT-SP, Dia Estúdio e dos apresentadores
Mais informações sobre o tema, acesse o manifesto oficial da 25ª edição da Parada: paradasp.org.br
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