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Cotidiano
Apeoesp registrou em dois dias 104 casos de Covid na rede estadual, entre professores, funcionários e alunos, e pede limitação de alunos em sala de aula
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Aulas presenciais São Paulo | Saulo Dias/Photo Press/Folhapres
A Apeoesp, sindicato que representa os professores de São Paulo, registrou 104 casos de Covid-19 em 26 escolas do estado de São Paulo entre segunda-feira (7), quando começou a fazer o levantamento, até as 17h30 desta terça (8). Entre os contaminados, há 66 professores, 13 funcionários e 25 alunos.
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Em nota, a entidade defende ensino remoto para crianças não vacinadas e no máximo 25 alunos por sala de aula. Para a presidente da Apeoesp, a deputada estadual Professora Bebel (PT-SP), essas medidas são fundamentais para aumentar a segurança sanitária nas escolas do Estado.
“Precisamos de testagem em massa nas unidades escolares, além da manutenção do ensino remoto para as crianças não vacinadas. Outra medida urgente é que o governo estabeleça o número máximo de 25 estudantes por sala de aula. Só assim será possível cumprir o distanciamento e melhorar a qualidade do ensino”, explica Bebel.
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Ainda segundo o sindicato, o levantamento de casos de Covid nas escolas estaduais de São Paulo será atualizado diariamente e publicado pelo site da entidade.
As aulas na rede estadual paulista voltaram em 2 de fevereiro, quarta-feira da semana passada, de forma presencial, após dois anos de estudo remoto e híbrido. O retorno presencial é obrigatório, com exceção dos alunos com comorbidades ou com familiares infectados pela Covid.
Uma resolução da Secretaria de Educação do Estado determina que estudantes da apresentem comprovante de vacinação contra a doença e todas as outras vacinas prescritas pelas autoridades sanitárias durante o segundo bimestre de 2022, mas só a partir de abril.
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O Estado também está enfrentando dificuldades em garantir todas as vagas para a primeira série do ensino fundamental. Na última quinta (3), reportagem do jornal "Folha de S.Paulo" mostrou que até 14 mil crianças da capital paulista chegaram a ficar na fila de espera por uma matrícula no 1º ano do ensino fundamental.
O governo João Doria (PSDB) tem convocado pais e responsáveis para efetuar a matrícula, mas não garante o início imediato das aulas.
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