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Cotidiano

Aumento da tarifa de ônibus em SP é inevitável, diz Ricardo Nunes

O prefeito prevê que em 2022 o reajuste será inevitável visto que o preço do diesel subiu consideravelmente na pandemia; decisão sai ainda em dezembro

04/11/2021 às 19:48

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Onibus EMTU

Onibus EMTU | Thiago Neme/Gazeta de S.Paulo

O prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), sinalizou nesta quinta-feira (4) que um novo aumento na tarifa de ônibus é esperado na Cidade para o ano que vem.

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A afirmação se baseia no aumento dos cursos do diesel no Brasil que gera impacto direto no custo operacional dos transportes sobre rodas na Capital. Segundo o prefeito, caso os preços do combustível não voltarem ao patamar anterior à pandemia, o aumento na tarifa dos ônibus será "inevitável".

“Se o preço do óleo diesel voltar ao patamar que estava no início do ano, a gente não vai ter aumento. Agora, a tendência é que o diesel feche o ano aumento 60%. É praticamente impossível você não ter isso refletido na tarifa”, afirmou Nunes em entrevista à Rádio Eldorado. 

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"Mas a tendência é que fechemos o ano com uma alta de 60%, o que torna praticamente impossível não termos isso refletido na tarifa", disse. A decisão oficial será anunciada em dezembro.

O último aumento em São Paulo se deu em janeiro de 2020, quando a tarifa passou de R$ 4,30 para R$ 4,40 por decisão do então prefeito Bruno Covas (PSDB) e do governador João Doria (PSDB), que geralmente promovem o reajuste de forma simultânea para ônibus, metrô e trens. Diante do agravamento da crise econômica, o valor se manteve nos três sistemas ao longo deste ano, com exceção do vale transporte integrado.

O prefeito afirmou saber da importância de não se aumentar o preço do ônibus e responsabilizou o governo Jair Bolsonaro pela inflação. "O governo federal não conseguiu conter o aumento do diesel. Ouvimos muito discurso em relação a isso, mas na prática não aconteceu. É natural então que se leve isso ao preço da tarifa", disse.

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A outra opção seria aumentar o subsídio para manter o sistema, mas hoje esse montante já passa de R$ 3,3 bilhões por ano e, segundo o Estadão apurou, não deve ser essa a escolha do Município. No início do ano, a SPTrans - empresa municipal que opera o sistema - estimou em R$ 4,2 bilhões o valor necessário para subsidiar o sistema em 2021. Para evitar que o preço chegue a esse patamar, Nunes conta com recursos que ainda não entraram no caixa, como os R$ 200 milhões estimados com as concessões dos terminais de ônibus, e uma readequação do sistema de bilhetagem, que renderia mais de R$ 200 milhões.

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