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Brasil supera México e busca bi olímpico no futebol contra a Espanha

No futebol masculino, apenas Grã-Bretanha (1908 e 1912), Uruguai (1924 e 1928), Hungria (1964 e 1968) e Argentina (2004 e 2008) atingiram esse feito

Bruno Hoffmann

03/08/2021 às 10:48

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Seleção celebra vitória contra mexicanos no Japão

Seleção celebra vitória contra mexicanos no Japão | Lucas Figueiredo/CBF

A seleção brasileira se classificou na manhã desta terça-feira para a final do futebol masculino nas Olimpíadas de Tóquio-2020. Nos pênaltis, o Brasil venceu o México por 4 a 1. No tempo regulamentar e na prorrogação, a partida terminou empatada em 0 a 0. O jogo foi realizado em Kashima, no Japão.

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Na outra semifinal, a Espanha sofreu, mas venceu o Japão por 1 a 0, na prorrogação, também nesta terça-feira, em Saitama. Um golaço de Asensio no segundo tempo extra garantiu a vitória e a vaga na final da competição diante da seleção brasileira.

Agora, o Brasil tentará o bicampeonato olímpico consecutivo. No futebol masculino, apenas Grã-Bretanha (1908 e 1912), Uruguai (1924 e 1928), Hungria (1964 e 1968) e Argentina (2004 e 2008) atingiram esse feito. A disputa do ouro será no próximo sábado, às 8h30 (horário de Brasília), em Yokohama.

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Brasil e México já decidiram o futebol olímpico. Em Londres-2012, os mexicanos venceram os brasileiros por 2 a 1 e ganharam o ouro inédito. Quatro anos depois, a seleção brasileira conquistou o ouro pela primeira vez ao derrotar a Alemanha nos pênaltis (5 a 4), após empate em 1 a 1 no tempo regulamentar.

Para esta partida, o técnico André Jardine manteve o Brasil no esquema 4-3-3, substituindo o lesionado Matheus Cunha por Paulinho. Já o treinador Jaime Lozano, do México, também armou a equipe no 4-3-3. Com esquema ofensivo, o time mexicano realizava marcação alta, dificultando a saída de bola da seleção brasileira.

Aos poucos, o Brasil foi se mostrando mais incisivo, obrigando o México a se retrair. O time brasileiro ameaçava o gol, com finalizações dos laterais Guilherme Arana e Daniel Alves, em duas cobranças de falta. Velho conhecido dos brasileiros, o goleiro Ochoa, 36, mostrava segurança.

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O México, por sua vez, chegou com perigo no final do primeiro tempo, aos 41minutos, com ótimo chute de Romo, para boa defesa de Santos, que espalmou para escanteio.

Na segunda etapa o jogo ficou amarrado, com muitas faltas e nervosismo das duas equipes. Jardine tentou melhorar a movimentação no ataque, com a entrada de Gabriel Martinelli e Reinier. Mas a melhor chance aconteceu com dois titulares. Aos 36 minutos, Daniel Alves cruzou da direita e Richarlison cabeceou na trave. No rebote, o Brasil não conseguiu aproveitar.

Sem gols no tempo regulamentar, a partida foi para a prorrogação. Para o tempo extra, Malcom substituiu Antony. O Brasil manteve a posse de bola, com 56% em toda a partida, mas foi pouco efetivo. Com o jogo amarrado no meio de campo, os times criaram poucas chances de gol. O placar sem gols foi mantido.

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Na disputa de pênaltis, o Brasil acertou com Daniel Alves, Gabriel Martinelli, Bruno Guimarães e Reinier. Já o México converteu a cobrança de Rodríguez. Aguirre (defesa de Santos) e Vásquez (na trave) perderam para os mexicanos. Brasil classificado.

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