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Cotidiano

Aluna trans é constrangida em escola estadual em Mogi das Cruzes

A confusão teria começado após alunos terem chamado a jovem pelo pronome masculino, deixando-a irritada

10/02/2022 às 15:05  atualizado em 10/02/2022 às 15:11

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Sala de aula vazia (arquivo)

Sala de aula vazia (arquivo) | Robson Ventura/Folhapress

Vídeos compartilhados na internet mostram uma aluna transgênero sendo agredida por outros estudantes na Escola Estadual Galdino Pinheiro Franco, em Mogi das Cruzes, na Grande São Paulo, nesta quarta-feira (9). 

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A confusão teria começado após alunos terem chamado a jovem pelo pronome masculino, deixando-a irritada. A Secretaria Estadual da Educação afirma apurar a causas da violência. 

O chefe de gabinete da Secretaria Estadual da Educação, Henrique Pimentel, afirmou à Folha de S.Pualo, no fim da manhã desta quinta-feira (10), que a primeira informação que lhe chegou, no início da tarde de quarta, foi sobre uma briga generalizada. 

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Após saber do caso, ele afirmou ter enviado uma equipe do Conviva, um programa de segurança e convivência da pasta, para checar o que motivou as agressões. 

A ronda escolar, feita pela Polícia Militar, também foi acionada. 

Os agentes do Conviva estão ouvindo alunos e seus parentes, além de profissionais da unidade de ensino, desde quarta. 

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A jovem agredida, que aparece nos vídeos, não conseguiu prestar depoimento por ter ficado em estado de choque. Ela seria ouvida nesta quinta, acrescentou o funcionário da Educação. 

Pimentel afirmou ainda que, a partir dos relatos de alunos e funcionários, além da análise dos vídeos, será investigado o que aconteceu de fato, para que os envolvidos sejam identificados e responsabilizados, conforme a participação de cada um. O total de alunos envolvidos na agressão ainda não foi determinado. 

"A briga começou entre a menina e um menino, e outros começaram a se envolver, tomar partido e generalizou", explicou o chefe de gabinete. 

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Ele acrescentou que, com base nas apurações preliminares, "tem a inclinação a acreditar" que a violência contou com motivação transfóbica. "Mas independentemente da motivação, a escola precisa ser um ambiente seguro de qualquer forma, respeitando a diversidade." 

O Fórum Mogiano LGBT afirmou ter recebido relatos de alunos da escola, segundo os quais a estudante transgênero vinha sofrendo há tempos discriminação e bullying, "até que não suportou tais agressões", e reagiu. 

Com isso, segue a entidade, a jovem foi agredida por diversos estudantes, conforme pode ser visto em vídeos compartilhados na internet. 

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Um deles mostra o momento em que a entrada de uma sala de aula é forçada, aparentemente com chutes. Quando a porta é aberta, pode-se ouvir estudantes gritando e carteiras sendo movimentadas. 

Em outro ângulo, a jovem aparece sendo acuada por alunos, que a agridem, inclusive com socos no rosto. 

A Secretaria da Educação acrescentou que, além da equipe do Conviva, deixa à disposição de alunos e funcionários psicólogos.

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