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Cotidiano
Entre os envolvidos no crime, está a filha mais velha das vítimas
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Anaflávia Gonçalves, Carina Ramos de Abreu, Juliano e Jonathan Ramos e Guilherme Silva, acusados de matar família no ABC | Reprodução/Redes sociais e arquivo pessoal
Os cinco réus presos acusados por roubar, matar e queimar uma família em 27 janeiro de 2020 no ABC Paulista vão a júri popular no dia 21 de fevereiro às 13h30. Entre os envolvidos no crime, está a filha mais velha das vítimas.
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Dois anos após o caso, o grupo será julgado pelos crimes de roubo, assassinato - homicídio doloso qualificado por motivo torpe, meio cruel e recurso que dificultou as defesas das vítimas -, ocultação de cadáver e associação criminosa.
O casal de empresários Romuyuki Veras Gonçalves (43) e Flaviana de Meneses Gonçalves (40), e o filho deles, o estudante Juan Victor Gonçalves (15), foram assassinados em 27 de janeiro de 2020 com golpes na cabeça durante um assalto na casa em que moravam, em um condomínio fechado em Santo André.
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Um dia após o homicídio, a polícia encontrou os corpos carbonizados dentro do carro da família, que foi incendiado, em São Bernardo do Campo.
Entre os suspeitos estão a filha do casal e irmã do adolescente, Anaflávia Martins Gonçalves (24), e a então namorada dela, Carina Ramos de Abreu(26). Também foram presos os irmãos Juliano Oliveira Ramos Júnior (22) e Jonathan Fagundes Ramos (23), que são primos de Carina. O quinto preso é Guilherme Ramos da Silva (19), vizinho dos irmãos Ramos.
Os acusados foram detidos preventivamente durante as investigações da Polícia Civil, quando, obtiveram pelas câmeras de segurança, o momento em que a quadrilha entrou na residência das vítimas.
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Na acusação, o Ministério Público alega que os três criminosos armados (Juliano, Jonathan e Guilherme) entraram no imóvel com a ajuda da filha do casal e da namorada dela (Anaflávia e Carina). A intenção era roubar R$ 85 mil que estariam num cofre, mas, como não encontraram o dinheiro, decidiram levar pertences das vítimas e matá-las.
O julgamento será presidido pelo juiz Lucas Tambor Bueno, da Vara do Júri do Fórum de Santo André.
"As rés Ana Flávia e Carina agiram por cobiça, pretendendo alcançar o patrimônio das vítimas. Quanto aos acusados Jonathan, Juliano e Guilherme, a prova oral indica que agiram mediante promessa de recompensa", escreveu o magistrado na decisão do ano passado.
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Ao todo serão sete jurados, e ao juiz cabe apenas dar a sentença de absolvição ou condenação. A pena máxima para assassinato é de 30 anos de prisão e pode ser aumentada, a depender das qualificadoras envolvidas.
Os investigados confessaram envolvimento no assalto e foram indiciados pelos crimes.Porém, em relatos durante a reconstituição do caso, eles divergiram sobre quem matou a família e colocou fogo no carro.
Anaflávia e a namorada dela acusam Juliano e Jonathan de matarem a família e queimarem o veículo em que eles estavam. Os irmãos, por sua vez, acusam a prima Carina de matar os empresários e o adolescente e depois queimá-los. Já o vizinho dos Ramos, acusa Juliano de querer assassinar o casal e o filho, e afirma que só participou do roubo.
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O caso teve três sessões da audiência de instrução na Justiça - em setembro, outubro e dezembro de 2020 -, que aconteceram por videoconferência, devido a pandemia, com os réus acompanhando tudo por monitores de vídeo nas prisões onde estão detidos preventivamente.
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