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Cotidiano

Custo de vida sobe mais de 10% em um ano na Grande São Paulo, diz Fecomercio

A ceia de Natal deste ano deve pesar no bolso dos consumidores, segundo o relatório; a estimativa é de gasto 9,9% maior em relação a 2020

08/12/2021 às 10:49

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Indicador da FecomercioSP aponta que a ceia de natal deste ano será mais cara

Indicador da FecomercioSP aponta que a ceia de natal deste ano será mais cara | /Tânia Rêgo/Agência Brasil

Calculado pela FecomercioSP, o Custo de Vida por Classe Social (CVCS) na Grande São Paulo registrou alta de 10,60% nos últimos 12 meses até outubro, maior do que o avanço de 10,27% ocorrido até setembro. De acordo com a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo este é o patamar mais elevado desde fevereiro de 2016. 

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A alta no índice foi pressionada pelos grupos transportes, habitação e alimentação e bebidas. O aumento acumulado em 12 meses de transportes avançou de 2,38% no início do ano para 20,76% em outubro - a maior para o período de um ano, de acordo com a série histórica do CVCS.

Neste mesmo intervalo, a alta acumulada de habitação variou de 3,36% para 14,09% e alimentação, de 10,92% para 9,37%. O texto conta com informações do R7.

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Segundo o levantamento, o aumento nos preços foi percebida de maneira diferente entre as classes sociais. "As famílias que ganham menos sofrem mais com a inflação", afirma a FecomercioSP em nota.

Enquanto o custo de vida cresceu 9,13% em 12 meses para a Classe A, o aumento foi de 12,82% na E.

Ceia de Natal

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A ceia de Natal deste ano deve pesar no bolso dos consumidores, segundo o relatório. A estimativa é de gasto 9,9% maior em relação a 2020, com alimentos e bebidas tradicionais da festividade.

O produto com maior elevação em 12 meses até outubro foi o frango inteiro, que teve alta de 26,8%, assim como o tomate, com 22,7%. Por outro lado, o arroz e a cebola apresentaram recuos de 7,35% e 11,09% na comparação.

O indicador CVCS é formado pelo Índice de Preços de Serviços (IPS) e pelo Índice de Preços do Varejo (IPV), usa dados da Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF) do IBGE e contempla as cinco faixas de renda familiar (A, B, C, D e E) para avaliar os efeitos da alta de preços na RMSP em 247 itens de consumo.

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