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Cotidiano
Decisão foi tomada por unanimidade na manhã desta terça entre os sete prefeitos que fazem parte do Consórcio Intermunicipal Grande ABC
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São Caetano do Sul | Divulgação
As sete cidades do ABC Paulista (Diadema, Mauá, Ribeirão Pires, Rio Grande da Serra, Santo André, São Bernardo do Campo e São Caetano do Sul) decidiram proibir a realização das festas de Réveillon e do Carnaval em ambientes públicos e privados. A decisão foi tomada por unanimidade na manhã desta terça-feira (7) entre os sete prefeitos que fazem parte do Consórcio Intermunicipal Grande ABC.
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Em nota, o consórcio disse que a decisão foi tomada por causa da variante ômicron do novo coronavírus, que na semana passada teve três casos confirmados em São Paulo: o de um casal de missionários, que está em isolamento domiciliar na casa de parentes na capital paulista, e de um homem de Guarulhos, também isolado em sua residência.
"Em relação a outros eventos, a realização será permitida desde que sigam as recomendações sanitárias vigentes em cada município no período em que forem realizados, sem público em pé", disse o consórcio, em nota. "O objetivo é evitar aglomerações que poderiam favorecer a transmissão do vírus e uma nova onda de Covid-19."
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Na última sexta-feira (3), o prefeito Orlando Morando (PSDB) já havia proibido eventos de Réveillon em São Bernardo do Campo –a tradicional tenda de Natal também não será realizada neste ano por causa da ômicron
Por decreto, o tucano também voltou a limitar o horário de funcionamento de estabelecimentos na cidade. A partir da próxima segunda-feira (13), o comércio, –inclusive shopping centers–, bares, restaurantes, lojas de conveniências, locais de shows e bufês terão de fechar as portas às 13h. Também estão proibidas a realização de eventos e shows com pessoas em pé.
No estado de São Paulo, desde novembro, todas as atividades estão liberadas sem restrições de horário, capacidade, ou obrigatoriedade para que as pessoas fiquem sentadas.
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As demais seis cidades do ABC não irão fazer restrições de horário, mas vão manter a obrigatoriedade do uso de máscaras ao menos até o início de janeiro, quando o tema será reavaliada pelo colegiado.
Com o surgimento da variante ômicron, o governo paulista decidiu nesta quinta-feira (2) manter obrigatório o uso de máscaras em espaços abertos no estado. A mesma decisão foi tomada pela Prefeitura de São Paulo, que ainda cancelou o Réveillon –o futuro do Carnaval na cidade segue incerto. A corrida de São Silvestre ocorrerá.
O governador João Doria (PSDB) suspendeu a flexibilização da utilização de máscaras, que entraria em vigor no próximo dia 11, a pedido do Comitê Científico.
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O comitê fez a recomendação devido à confirmação no estado de três casos de pessoas infectadas com a nova cepa.
Na semana passada, o secretário estadual de Saúde de São Paulo, Jean Gorinchteyn, afirmou que as cidades devem levar em consideração a confirmação de casos da variante ômicron, ao ser questionado se o governo recomendaria aos municípios o cancelamento das festas de fim de ano.
Gorinchteyn alertou, ainda, para os riscos gerados pelas reuniões familiares de fim de ano, em que as pessoas devem estar mais encorajadas para celebrações que não promoveram em 2020.
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"E com isso passa a haver um risco muito maior, porque vão se aglomerar comemorar, beber, beijar, abraçar, gritar e cantar", disse o secretário. "Esse é um cenário de risco que as pessoas precisam lembrar, e o uso de máscaras deve ser premente."
A existência da nova cepa foi informada à Organização Mundial da Saúde (OMS) no último dia 24 após o surgimento de casos na África do Sul. Desde então, houve a confirmação de infecções provocadas pela ômicron nos cinco continentes.
"Dadas as mutações que poderiam conferir a capacidade de escapar de uma resposta imune, e dar-lhe uma vantagem em termos de transmissibilidade, a probabilidade de que a ômicron se propague pelo mundo é elevada", afirmou a entidade no último dia 29.
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No mesmo dia, ministros da Saúde de países do G7 alertaram que a variante requer ação urgente. "A comunidade internacional enfrenta a ameaça de uma nova variante altamente transmissível da Covid-19, que requer ação urgente", disseram os ministros em um comunicado conjunto.
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