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Cotidiano
A média oscilou entre 42% e 50% - nível muito abaixo do que o recomendado pelas autoridades sanitárias - que é de no mínimo 55%
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São Bernardo (foto) e Ribeirão Pires, ambas também na região do ABC, registraram 50% de isolamento | /Fabrício Costa/Futura Press/Folhapress
O índice de isolamento social, uma das principais armas contra a proliferação do coronavírus, voltou a registrar queda no último fim de semana nas cidades que compõem a região metropolitana de São Paulo. A média oscilou entre 42% e 50% - nível muito abaixo do que o recomendado pelas autoridades sanitárias - que é de no mínimo 55%.
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Mauá, no ABC Paulista, foi a cidade que registrou um dos índices de isolamento mais baixo. O município bateu a marca de apenas 42% no último domingo (16). Em março, Mauá registrava cerca de 60% de isolamento. Os dados são contabilizados pelo Sistema de Monitoramento Inteligente (SIMI-SP) do governo de São Paulo, que analisa os dados de telefonia móvel para indicar tendências de deslocamento e apontar a eficácia das medidas de isolamento social.
Na região sudoeste da Grande São Paulo, as três principais cidades também registraram um baixo índice de isolamento. Embu das Artes e Itapecerica da Serra marcaram 48%. Já em Taboão da Serra, a média foi ainda menor, de apenas 45%. Em março deste ano, o índice de isolamento nesses municípios chegou a bater 65%.
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Guarulhos e Cotia os índices foram ainda menores – apenas 43%.
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No momento em que o País acaba de passar pelo mês mais letal da pandemia e especialistas já cogitam uma terceira onda de casos de Covid-19, o nível de isolamento dos brasileiros é o mais baixo desde o início das restrições impostas para conter a disseminação do coronavírus.
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Desses 30%, 2% dizem não sair de casa sob hipótese alguma —uma queda de seis pontos percentuais em relação a março de 2021 (8%) e cifra bem distante dos 18% registrados em pesquisa de abril do ano passado, logo no início da pandemia.
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Já os que declaram sair de casa somente quando inevitável somam 28%, bem abaixo dos 41% registrados na pesquisa de março passado, quando o país enfrentava o pico da segunda onda de Covid-19, com falta de leitos de UTI, oxigênio e medicamentos para intubação de pacientes.
No entanto 63% dos que dizem sair de casa para trabalhar e fazer outras atividades afirmam tomar cuidado. O índice é recorde desde o início da pandemia e um salto em relação a março último, quando esse grupo representava 47%.
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