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Cotidiano
Levantamento realizado pelo Sindicato dos Hospitais, Clínicas e Laboratórios de São Paulo revela que, em alguns casos, espera chega à 3 horas
21/01/2022 às 17:36 atualizado em 21/01/2022 às 17:44
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Unidade de saúde em São Paulo | Divulgação Ministério da Saúde
Uma levantamento realizado pelo Sindicato dos Hospitais, Clínicas e Laboratórios de São Paulo (SindHosp) e divulgado nesta sexta-feira (21) revelou que 75% dos hospitais registram tempo médio de mais de duas horas para atendimento de pacientes com suspeita de Covid-19.
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Além disso, dentre estes hospitais, quase um terço (32,4%) têm filas com espera de três horas para acesso à urgência e emergência. A pesquisa foi feita com 81 hospitais particulares do estado de São Paulo. O texto conta com informações do g1.
Dentre as principais razões para este quatro está o afastamento de colaboradores por problemas de saúde, segundo responderam os gestores das instituições ouvidas. No total, 38% das unidades afirmaram que enfrentaram este problema nas últimas semanas. Outra razão, apontada por 24% dos hospitais, é o aumento recente na demanda por atendimento de emergência.
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Outro problema que os pacientes têm de encarar é a demora por resultado de exames. De acordo com as unidades de saúde, os laboratórios da região metropolitana têm entregue com atraso os laudos laboratoriais dos testes para Covid-19 demandados nos últimos dias.
Alguns laudos que deveriam ficar prontos em dois dias estão levando até três dias a mais para sair. A Associação Brasileira de Medicina Diagnóstica (Abramed) declarou que a explicação para esses atrasos é a alta demanda pelos testes clínicos.
A Abramed também alertou, na semana passada, que testes para o diagnóstico da Covid-19 no Brasil podem acabar por falta de insumos. Na ocasião, a associação recomendou que os laboratórios priorizem a testagem em pacientes graves, trabalhadores da saúde e outros grupos prioritários de profissionais.
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Prefeitura restringe testagem
Diante da escassez de testes, a prefeitura de São Paulo decidiu no último sábado a priorizar a testagem de Covid-19 e Influenza para pessoas do grupo de risco. O diagnóstico para o público geral passou a ser feito de forma clínica, ou seja, pela avaliação de sintomas pelos médicos.
O prefeito, Ricardo Nunes (MDB), comentou a decisão. "Eu já orientei o secretário da saúde para que, toda quantidade necessária, ele faça a aquisição. Sem nenhum problema da questão financeira, mas está faltando no mercado. A gente tem uma quantidade de testes que está sendo utilizada em situações de necessidade de internação. A gente depende do fabricante fornecer. Havendo testes suficientes, a gente vai oferecer", declarou o prefeito.
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Pertencem ao grupo de risco:
No caso das pessoas destes grupos, quem apresentar dois ou mais sintomas gripais, poderá fazer o teste do tipo RT-PCR ou teste rápido antígeno.
Uma vez detectada alguma doença ligada à síndrome respiratória - gripe ou Covid - a Segundo a Secretaria Municipal da Saúde informa que irá monitorar o paciente, acompanhando sua recuperação.
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