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Cotidiano
Segundo Sindicato, Doria prometeu que o salário dos policiais paulistas seria o melhor entre os estados; no entanto, eles têm hoje uma das piores remunerações do país
14/10/2021 às 17:38
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Policial militar do estado de São Paulo | Divulgação/PMESP
Policiais do estado de São Paulo iniciam nesta sexta-feira (15), a partir das 10h, um ato por reajuste salarial, cobrando uma promessa de Doria, de que eles teriam o melhor salário para a categoria no país. O ato unificado, marcado no Batalhão da Rota, no Centro de São Paulo, segue até dezembro, quando o governo do Estado deve apresentar o Orçamento com eventual reajuste de salários.
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A previsão é que entidades representantes de oficiais, cabos e soldados e pensionistas da PM (Polícia Militar), delegados, investigadores e escrivães da Polícia Civil, Polícia Penal e peritos da Técnico-Científica participem da manifestação.
Ainda que o ato seja concentrado na capital paulista, a expectativa é que ocorra manifestações em todo o estado com a ajuda de associações e sindicatos que possuem sedes no interior e no litoral.
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Trata-se de uma ação unificada, portanto, a reivindicação de aumento dos salários não é homogênea, dependendo da realidade de cada uma das polícias. O Agora apurou que o documento com as principais reivindicações está sendo elaborado e deve ser enviado ao Palácio dos Bandeirantes nos próximos dias.
"Todas as polícias estarão unidas por salários compatíveis e por condições de trabalho para oferecer para a população paulista a segurança pública que ela merece", assinala Raquel Kobashi Gallinati, presidente do Sindpesp (Sindicato dos Delegados de Polícia do Estado de São Paulo).
Segundo a entidade, o governo de João Doria (PSDB) prometeu que a Polícia Civil paulista seria a mais bem paga do Brasil, no entanto, os agentes recebem os piores salários do país.
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Exemplo é que um delegado em São Paulo ganha R$ 10.382,48, enquanto o mesmo profissional recebe R$ 24.451,11 no Mato Grosso, estado com a maior remuneração, de acordo com pesquisa do Sindpesp.
A reportagem questionou a SSP (Secretaria de Segurança Pública) e aguarda um retorno.
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