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Cotidiano
Governo de SP estipulou retorno presencial obrigatório a partir da próxima segunda-feira (18); na prática, porém, regra só deverá ser cumprida em novembro, quando não será mais exigido o distanciamento entre os estudantes
14/10/2021 às 11:38
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Sala de aula da Escola Estadual Professor Milton da Silva Rodrigues, em São Paulo | /Rubens Cavallari/Folhapress
Na quarta-feira (13), o governo de São Paulo estipulou o retorno obrigatório para todos os alunos de escolas estaduais a partir de segunda-feira (18).
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Na próxima segunda-feira (18) apenas 1.251 das 5.130 escolas estaduais de São Paulo receberão 100% dos alunos. Somente as 1.251 escolas conseguirão garantir o distanciamento de 1 metro.
O número representa 24% do total de escolas.
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A partir do dia 3 de novembro as aulas presenciais serão obrigatórias em todas as escolas.
Para as escolas particulares, o Conselho de Educação deverá se adaptar e apresentar prazos, pois a exigência também vale para elas.
As escolas municipais, cada prefeitura tem autonomia para decidir. Em cidades pequenas, que não têm Conselho de Educação, deverão seguir a determinação do estado.
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No interior do estado, Ribeirão Preto manterá o esquema híbrido até o final do mês.
O secretário estadual da Educação, Rossieli Soares, durante coletiva de impressa afirmou que o distanciamento social deverá ser mantido até dia 3 de novembro.
"Começamos com a obrigatoriedade dos estudantes já na segunda-feira. O Conselho vai deliberar sobre o prazo para as escolas privadas. Vai ter um prazo em que a escola privada poderá se adaptar à regra. Para as redes municipais, deverá ser observada a regra de cada conselho", disse o secretário.
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O secretário sinaliza que, os estudantes só deixarão de frequentar as escolas apresentando justificativa médica, ou aqueles que fazem parte do grupo de exceções, sendo eles:
A gestão estadual já tinha reduzido o distanciamento de 1,5 metro para 1 metro, em agosto.
O uso de máscaras continua obrigatório para estudantes e funcionários, assim como a utilização de álcool gel nos equipamentos escolares e equipamentos de proteção individual, por parte de professores e demais funcionários.
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No início de agosto, o governo estadual liberou as aulas 100% presenciais, respeitando os protocolos sanitários, algumas unidades escolares precisou realizar revezamento de alunos.
Apesar da liberação, o retorno presencial ainda era optativo, cabendo aos pais escolherem os filhos frequentarem as aulas presenciais na escola ou não.
SINDICATO
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O Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do estado de São Paulo (Apeoesp) considera a medida perigosa e desnecessária.
Segundo a avaliação realizada pela Apeosp, as escolas não tem estrutura para cumprir os protocolos de segurança contra Covid.
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