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Cotidiano

Vale e Petrobras levantam Bolsa; dólar vai a R$ 5,64 com expectativa sobre juros nos EUA

Nesta terça-feira (23), a Bolsa de Valores do Brasil recupera algumas perdas, a Vale foi uma das maiores valorizações

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Bolsa de Valores

Bolsa de Valores | Energepic.com/Pexels

A Bolsa de Valores brasileira recuperava perdas na manhã desta terça-feira (23), apoiada sobre a valorização de produtores de commodities. O destaque era o setor de mineração e siderurgia, que ganha fôlego com a perspectiva de alguma recuperação do setor imobiliário na China.

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Às 11h35, o Ibovespa, índice de referência da Bolsa, subia 0,97%, a 103.119 pontos. A Vale, com alta de 4,23%, liderava as negociações e também puxava a fila das maiores valorizações.

A sinalização de ampliação dos estímulos pelo banco central chinês vem elevando os preços do minério de ferro no mercado internacional. 

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"Existe essa esperança de que o governo da China irá segurar o tombo do mercado imobiliário por lá", disse João Vitor Freitas, analista da Toro Investimentos.
As ações da Petrobras subiam 2,54%, ocupando a segunda posição entre as mais negociadas. A estatal era beneficiada pela recuperação do petróleo. O barril do Brent subia 1,56%, a US$ 80,94 (R$ 451,92). Há dois dias a commodity não superava a casa dos US$ 80.

O dólar subia 0,91%, a R$ 5,6450, corrigindo a baixa da véspera, dia em que a moeda americana obteve valorização global devido à expectativa de elevação dos juros nos Estados Unidos após a recondução de Jerome Powell para o segundo mandato na presidência do Fed (Federal Reserve, o banco central americano).

No noticiário doméstico, o mercado acompanha o desenrolar da PEC dos Precatórios, que aguarda votação no Senado. A medida, que dá um calote nas dívidas judiciais da União e libera o furo no teto de gastos, é apresentada pelo governo como uma solução para que o governo possa fechar o Orçamento de 2022.

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Na véspera, a Bolsa renovou a mínima do ano após a notícia de que a liberação de recursos que a PEC permite não será suficiente para cobrir todas as promessas feitas pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido), que tentará a reeleição no próximo ano.

"Após o primeiro ato, que é o fim do teto de gastos, estamos no ápice do segundo: até onde vai o populismo", escreveu o economista-chefe da Nova Futura, Nicolas Borsoi, em boletim enviado a clientes nesta manhã.

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