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Cotidiano
Pesquisa realizada pelos Institutos Locomotiva e Patrícia Galvão sinalizaram que 49% das pessoas entendem que o risco de assassinato para as mulheres que sofrem de violência doméstica ocorre no rompimento da relação com o parceiro
23/11/2021 às 11:52
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Feminicidio | /Elza Fiúza/Agência Brasil
Segundo uma pesquisa realizada pelos institutos Locomotiva e Patrícia Galvão, cerca de 90% dos brasileiros entendem que o local de maior risco para o feminicídio é dentro de casa, pelos companheiros das vítimas.
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Essa ideia se torna válida pela quantidade de mulheres que relatam ameaças de morte pelos seus parceiros ou ex: 30% delas, o equivalente a 25,7 milhões de brasileiras. A tentativa de feminicídio ocorreu em 1 a cada seis delas.
Apenas 34% denunciaram à polícia, a maioria delas (57%) terminaram o relacionamento e 12% não tiveram nenhuma atitude.
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A pesquisa foi realizada com a participação de 1.503 pessoas, sendo 1.001 mulheres e 502 homens. A idade dos participantes são 18 anos de idade ou mais, e foi realizada entre os dias 22 de setembro e 6 de outubro de 2021 em todo o país. A margem de erro é de 2,5 pontos percentuais.
Segundo o Anuário Brasileiro de Segurança Pública, em 2020 o número de vítimas de feminicídio foi recorde. Houve 1.350 vítima, e um aumento de quase 1% em relação à 2019.
"Além de mostrar que a população possui um alto grau de compreensão sobre a gravidade do feminicídio no Brasil e avalia que o problema tem aumentado nos últimos cinco anos, a pesquisa revela também que as ameaças de morte e tentativas de feminicídio fazem parte do cotidiano de uma parcela significativa das brasileiras: 30% das mulheres entrevistadas já foram ameaçadas de morte por um parceiro ou ex e 16% já sofreram tentativa de feminicídio", diz a diretora do Instituto Patrícia Galvão, Jacira Melo para o ''G1''.
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