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Cotidiano
Os servidores rejeitam a proposta que visa taxar todos os servidores aposentados do município
13/10/2021 às 17:24 atualizado em 13/10/2021 às 19:39
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A paralisação unificada dos servidores da capital paulista | Leco Viana/TheNews2/Folhapress
Teve início na tarde desta quarta-feira (13) um protesto organizado por professores e outros servidores públicos da Prefeitura de São Paulo contra uma proposta do prefeito Ricardo Nunes (MDB) de cobrar uma taxa dos funcionários aposentados que ganham mais do que um salário mínimo.
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A ideia do projeto de lei da Reforma da Previdência (PLO 7/21), que é questionada pelos manifestantes, é a de que todos os aposentados passem a contribuir para a previdência do município, independente do quanto recebem.
Atualmente o número de servidores aposentados pela Prefeitura de SP ultrapassa o número de funcionários na ativa. São quase 121 mil servidores em atuação contra 113 mil aposentados e pensionistas. Pela regra em vigor, os contribuintes que recebem até R$ 6.5 mil estão isentos da contribuição, mas quem ganha acima desse teto tem que pagar uma alíquota de 14% sobre o que ganha. Caso o projeto seja aprovado essa distinção entre ganhos não será mais considerada.
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A votação do projeto de Nunes ocorre nesta quarta (13) na Câmara Municipal. A fim de promover transparência na votação, foi permitida a entrada de 100 pessoas, sendo 50 à favor da proposta e a outra metade contra. As informações são do G1.
Em frete ao prédio da Câmara, na região central da Cidade, a maioria dos servidores em protesto carrega cartazes contra o prefeito Ricardo Nunes e contra a proposta. Eles acompanham a sessão do lado de fora devido ao limite de participantes presentes na sessão.
A Prefeitura alega que a reforma da previdência municipal segue orientação da Constituição a fim de equacionar déficits e que "mantém diálogo permanente com todas as entidades sindicais e reafirma a preocupação com a sustentabilidade do sistema previdenciário municipal e com a responsabilidade fiscal", divulgou em nota.
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