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Cotidiano
A Polícia Civil revelou que a loja do Shopping Iguatemi, em Fortaleza, emitia um alerta aos funcionários sempre que uma pessoa negra entrava no recinto
25/10/2021 às 19:43
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Primeira loja da rede espanhola Zara inaugurada no Brasil | Otávio Dias De Oliveira/Folhapress
O Procon de São Paulo pediu por meio de nota que Zara do Brasil providencie explicações sobre o caso "Zara zerou", que foi divulgado na semana passada. Segundo informações da Polícia Civil do Ceará, a loja Zara do shopping Iguatemi de Fortaleza usava os auto falantes para avisar os funcionários sempre que chegava algum cliente negro ou com roupas simples no recinto, o que é considerado racismo pela polícia. A empresa nega as acusações.
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O Procon vai solicitar informações sobre a política de treinamento que a Zara aplica aos funcionários e sobre as medidas de conscientização, prevenção, programas de diversidade, inclusão e combate a racismo e discriminação de gênero.
Também serão pedidas informações sobre segurança e vigilância que a Zara pratica na rede de lojas.
Segundo o Procon-SP, que deu prazo até quarta-feira (27) para a resposta, a varejista também deverá informar quais providências tomou em relação aos trabalhadores envolvidos no caso, além da assistência oferecida à cliente.
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A polícia chegou ao sistema ao investigar o caso da delegada Ana Paula Barroso, que foi expulsa da loja da Zara na noite de 14 de setembro.
Procurada pela reportagem, a Zara afirma que não tolera qualquer tipo de discriminação e que tem a diversidade e o respeito como valores de sua cultura corporativa.
"A Zara Brasil nega a existência de um suposto 'código interno' para discriminar clientes. A Zara rechaça qualquer forma de racismo, que deve ser tratado com a máxima seriedade em todos os âmbitos", diz a empresa em nota.
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