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Cotidiano

Polícia resgata motorista de app mantido em cativeiro em São Vicente; irmã chegou a fazer Pix

Um acusado foi preso; mesmo com pagamento de quantia, a vítima não era libertada

Matheus Herbert

01/09/2021 às 11:20

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O acusado chegando ao 2° DP de São Vicente na manhã desta terça-feira (31)

O acusado chegando ao 2° DP de São Vicente na manhã desta terça-feira (31) | Divulgação/Polícia Civil

Policiais do 2° DP de São Vicente, no litoral sul de São Paulo, resgataram na terça-feira (31) um motorista de aplicativo que estava como refém em um cativeiro na Vila Margarida, em São Vicente. Um homem, de 20 anos, foi preso em flagrante, e um segundo envolvido conseguiu fugir da abordagem.

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Os criminosos chegaram a extorquir a família da vítima enquanto a mantinham refém e obtiveram R$ 1 mil, transferidos via Pix pela irmã do motorista. Os criminosos chegaram a exigir mais valores da família e não libertavam o motorista do cativeiro, na Avenida Brasil, junto ao Mar Pequeno.

Conforme apuraram os policiais, o motorista aceitou uma corrida em Mongaguá, por volta das 6h, e três homens com malas ingressaram no veículo. No trajeto em direção para Praia Grande o crime foi anunciado e a vítima foi levada até o cativeiro.

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A equipe do delegado Armando Prado Lyra Neto, titular do 2° DP, e do investigador-chefe, Marcelo Pereira, descobriu o crime por volta das 9h e obteve informações de que o carro da vítima, um Sandero prata, estava na Vila Margarida.

Um policial civil fez contato com a irmã da vítima e apurou que os criminosos estavam exigindo a quantia de R$ 2 mil para soltá-lo, além do Pix já realizado.

A placa do veículo foi obtida e a Polícia Militar encontrou o automóvel na Rua Caimoré, mesmo endereço do beneficiário do Pix. Pesquisando o percurso por GPS do carro do motorista de aplicativo, os investigadores descobriram que ele ficou parado até por volta das 10h na esquina da rua Monte Plano com a Avenida Brasil.

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Policiais do distrito se dirigiram ao local suspeito de ser o cativeiro e detectaram um aberto, que servia de passagem, próximo à maré. O acusado dono destinatário do Pix e filho dos donos do barraco usado como cativeiro estava em um barco, acabou desembarcando ao perceber a aproximação policial.

Com o barulho, a vítima tentou fugir do cativeiro e o acusado que estava na iminência de ser abordado fugiu por um beco. Em perseguição, o homem de 20 anos pulou na maré e acabou preso.

O destinatário do Pix foi quem pediu a corrida em Mongaguá e foi reconhecido por foto como um dos autores do crime. O homem detido foi reconhecido pessoalmente.

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No barco onde o destinatário do Pix foi visto antes de fugir foram apreendidas toucas ninjas, comumente usadas em assaltos.

O rapaz que acabou capturado foi autuado em flagrante pelo crime de extorsão mediante sequestro.

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