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Cotidiano

Municípios terão novos estudos para decidir sobre uso de máscara em SP

O comitê científico do Estado vai fornecer às autoridades e municípios novos instrumentos para orientar sobre a decisão de flexibilizar o uso do equipamento

21/10/2021 às 15:56  atualizado em 21/10/2021 às 16:00

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O governo de São Paulo atualizou os números da pandemia no Estado

O governo de São Paulo atualizou os números da pandemia no Estado | Charles Sholl/Brazil Photo Press/Folhapress

O comitê científico do governo de São Paulo anunciou nesta quarta quarta-feira (21) que vai estabelecer indicadores para ajudar as autoridades e os municípios a decidirem se flexibilizam ou não o uso de máscaras durante a pandemia de Covid-19

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A cobertura vacinal da população, o nível de transmissão do vírus e o número de novos casos e de internações são alguns dos parâmetros que devem ser utilizados, disse o coordenador-executivo do órgão, João Gabbardo. 

O grupo irá propor à administração estadual que leve em conta esse conjunto de critérios na hora de debater o fim do uso obrigatório de máscaras em São Paulo. 

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O anúncio foi feito durante entrevista coletiva no Palácio dos Bandeirantes, na capital paulista, nesta quarta-feira (20). 

Gabbardo afirmou que os indicadores não determinarão uma data para o fim da obrigatoriedade, mas irão apontar um momento ideal para que o uso não seja exigido em algumas situações, começando por ambientes externos sem aglomeração. 

O coordenador disse também que ainda não é o momento para a flexibilização, apesar dos indicadores já apresentarem números positivos. 

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"Nós vamos continuar mantendo essa segurança, o avanço gradativo, para que nós não tenhamos que repetir aquilo que alguns países fizeram, flexibilizaram precocemente e tiveram que retroceder", disse. 

Mesmo após a pandemia, o comitê científico pretende manter a obrigatoriedade do uso de máscaras em alguns contextos, como ambientes hospitalares. 

A discussão sobre a flexibilização também está no Ministério da Saúde, que possui um estudo em fase final sobre a dispensa do acessório de proteção contra a Covid. A expectativa é que a conclusão deste documento seja que a decisão de manter ou não o uso obrigatório fique na mão dos municípios. 

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Assim como o comitê executivo paulista, a pasta prevê estabelecer parâmetros com base em transmissibilidade, vacinação e demandas por leitos de UTI (Unidades de Terapia Intensiva). A partir disso irão orientar as cidades a liberar a utilização caso atinjam o nível determinado pelo Ministério. 

A pressão do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), no entanto, é pela flexibilização das medidas sanitárias. Desde o início da pandemia, ele já foi visto em inúmeras ocasiões sem o acessório de proteção em meio a aglomerações com apoiadores. Em São Paulo, foi multado ao menos seis vezes por não usar máscara. 

O município do Rio de Janeiro também avalia tornar máscara opcional em espaços abertos. O prefeito da cidade, Eduardo Paes (SPD), havia compartilhado em suas redes sociais um documento em que estabelecia um mínimo de 65% da população com o esquema vacinal completo para dar fim à obrigatoriedade. 

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Segundo dados do Painel Rio Covid-19, da Prefeitura do Rio, 61,6% da população da capital fluminense está completamente imunizado. 

Neste caso, uma flexibilização maior aconteceria em novembro, com as máscaras sendo exigidas somente em transporte público e ambientes hospitalares, caso 75% da população tenha o esquema vacinal completo. A ideia também seria permitir a livre circulação das pessoas, sem distanciamento ou limite de lotação. 

CORUJÃO DA SAÚDE 

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Também nesta quarta, o governador de São Paulo, João Doria (PSDB) anunciou o Corujão da Saúde que terá como foco tratamentos de oftalmologia. O objetivo é zerar a fila da especialidade nos AMEs (Ambulatórios Médicos Especiais). 

Serão oferecidas 11,7 mil consultas médicas e 23,1 mil exames, entre eles mapeamento de retina e ultrassonografia de globo ocular. O corujão também deve viabilizar cerca de 16 mil cirurgias, incluindo de catarata e de retina. 

Os atendimentos serão feitos em 46 AMEs e dez hospitais estaduais.

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