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Cotidiano

Gestão Doria estuda manter uso de máscaras mesmo após fim da pandemia

Estudo indica que uso de máscara pode ser mantido para ambientes específicos no Estado, como em hospitais

Bruno Hoffmann

20/10/2021 às 18:30

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Cidade de São Paulo

Cidade de São Paulo | Ronaldo Silva/Futura Press/Folhapress

O Governo de São Paulo, gestão João Doria (PSDB), estuda manter o uso obrigatório de máscara para situações específicas mesmo após o fim da pandemia. Segundo João Gabbardo, coordenador executivo do Centro de Contingência da Covid-19, o comitê enviará nos próximos dias uma recomendação formal à administração estadual sugerindo que a medida seja aplicada, a princípio, ao menos em ambientes hospitalares.

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Em coletiva de imprensa nesta quarta, Gabbardo não especificou se a medida será aplicada a outras situações e ambientes. Ele também descartou por ora que a obrigatoriedade do uso de máscaras seja suspensa no Estado, "apesar de os números estarem muito positivos".

São Paulo tem mais de 80% da população adulta com o esquema vacinal completo (duas doses ou imunizante de aplicação única). Segundo os dados do governo, todos os índices da pandemia apresentaram queda nesta semana epidemiológica, em comparação com a anterior. Houve redução de 58,1% dos casos, 14,2% das internações e 44,3% dos óbitos.

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De acordo com Gabbardo, o comitê vai apresentar uma "série de indicadores relacionados à cobertura vacinal e transmissibilidade" que serão usados para uma possível flexibilização da obrigatoriedade da máscara. "Inicialmente, isso se dará em ambientes externos, ao ar livre e sem aglomerações", afirmou.

Ele ainda explicou que é necessário "acompanhar o impacto" das flexibilizações recentes anunciadas no Estado, como a volta às aulas presenciais, a presença de público em eventos e a redução do distanciamento de um metro. "Temos vários representantes dos setores de eventos pedindo que o uso da máscara não seja flexibilizado. Todos têm receio de retroceder."

Gabbardo ainda disse que "as flexibilizações do Plano São Paulo sempre foram com segurança" e que "nunca houve retrocesso", mas a classificação das fases propostas pelo comitê foi marcada por adiamentos e períodos de retrocesso ao longo da pandemia. Ainda em maio, as medidas de abertura previstas foram adiadas e, em novembro do ano passado, o Estado inteiro regrediu para as restrições da fase amarela, um dia após as eleições municipais.

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