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Cotidiano
A Justiça também propôs uma cláusula de paz, para que os metroviários não parassem até a audiência desta semana
16/02/2022 às 11:24
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Estação da linha Amarela do Metrô | Divulgação/Governo do Estado
Os metroviários de São Paulo cancelaram a greve da categoria, que vinha sendo debatida em assembleias desde o início do mês. Como a paralisação desta quarta (16) não ocorrerá, o metrô funcionará normalmente.
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A assembleia da noite desta terça (15) foi a terceira da categoria em fevereiro e aconteceu de forma híbrida, com funcionários participando presencialmente e também pela internet.
Após votação, os funcionários aceitaram a proposta do Metrô, de que a segunda parcela da PR (participação nos resultados) de 2019, uma das principais reivindicações dos metroviários, seja de R$ 2.375.
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Na última semana, a Companhia do Metropolitano e o Sindicato dos Metroviários fizeram uma audiência de conciliação, com a presença do TRT (Tribunal Regional do Trabalho) e do MPT (Ministério Público do Trabalho) de São Paulo.
No encontro, os órgãos propuseram o valor R$ 2.500 para a segunda parcela da PR de 2019 para todos os funcionários, exceto os engenheiros, que possuem outro sindicato.
A proposta inicial do Metrô era de R$ 1.504,35 e, na primeira semana de fevereiro, foi de R$ 2.037,57.
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O TRT também deu prazo de 60 dias para que a empresa apresente um estudo em relação à alteração dos critérios de steps (uma forma de equiparação salarial), assim como uma análise sobre o pagamento das promoções e progressões atrasadas e, se for o caso, dos steps.
A Justiça também propôs uma cláusula de paz, para que os metroviários não parassem até a audiência desta semana.
O sindicato é contra o pagamento de forma proporcional e defende o pagamento igualitário. De acordo com o grupo, assessores, gerentes e funcionários de alto escalão receberão valores maiores do que "os metroviários que de fato fazem o transporte funcionar".
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A categoria também quer a contratação, por meio de concurso público, de funcionários para todas as áreas da empresa, assim como o fim da discrepância salarial, quando trabalhadores realizam a mesma função, mas recebem salários diferentes.
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