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Cotidiano
Além disso, a pasta recomendou manter as medidas não farmacológicas até o 10º dia, mesmo para os assintomáticos
10/01/2022 às 20:14 atualizado em 10/01/2022 às 20:15
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Alcool gel e mascaras | MARTA. RS
O Ministério da Saúde anunciou hoje a redução do tempo mínimo de isolamento para pessoas com quadros leves e moderados de Covid-19. Assim, o período cairá de 10 para sete dias, caso o paciente não tenha sintomas há pelo menos 24 horas.
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O período pode cair ainda mais, para cinco dias, caso a pessoa não tenha sintomas respiratórios, nem febre e não esteja usando medicamentos por 24 horas, e tenha resultado do exame RT-PCR ou antígeno negativo. Por outro lado, em caso de positivo, é preciso seguir o período de isolamento até o 10º dia.
"A nossa mensagem principal é que o nosso isolamento é de sete dias. Se o paciente não quis testar no quinto dia, mas se ao sétimo dia ele estivem sem sintomas, sem febre e sem uso de medicamentos por 24 horas, ele pode sair do isolamento. Ele não é necessário testar", explicou o secretário de vigilância em Saúde, Arnaldo Medeiros, em coletiva de imprensa.
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Além disso, a pasta recomendou manter as medidas não farmacológicas até o 10º dia, mesmo para os assintomáticos. Isso inclui a utilização de máscaras faciais, e não comparecer a ambientes que precise ficar sem a proteção ou a aglomerações, bem como não ter contato com pessoas dos grupos risco.
No início da pandemia, a orientação era de manter a quarentena e distanciamento de outras pessoas, inclusive da mesma casa, por 14 dias. Depois, o período caiu para 10 dias. A nova diretriz do Ministério da Saúde segue a recomendação de outros países, como os Estados Unidos e Reino Unido, que revisaram as normas internas para pacientes positivos.
Variante ômicron
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A mudança no entendimento ocorre em meio a um surto de Covid-19, causado pela variante ômicron, e de gripe, no Brasil. Na primeira sema do ano, hospitais e centros de testagem viram crescer a procura por testes e atendimentos.
O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, afirmou que a variante "causa um número muito maior de casos", mas que isso parece não se refletir no número de mortes. O chefe do ministério também ressaltou a importância da vacinação e doses de reforço para evitar o aumento dos óbitos.
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