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Cotidiano

Estação Vila Sônia é entregue pelo Metrô e Linha 4-Amarela ganha mais 1,5 km

Estação foi construída em um complexo com terminal de ônibus e vai atender a quase 90 mil pessoas por dia

Maria Eduarda Guimarães

17/12/2021 às 13:39

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 Entrega da Estação da Vila Sônia Linha 4 - Amarela do Metrô

Entrega da Estação da Vila Sônia Linha 4 - Amarela do Metrô | Divulgação/Governo do Estado

São Paulo, 17 de dezembro de 2021 - A cidade de São Paulo ganha nesta sexta-feira (17) sua 90ª estação de metrô. A Vila Sônia foi entregue pelo Metrô para que a ViaQuatro, que administra a Linha 4-Amarela, comece a operação da nova parada e de um novo trecho de 1,5 km.

“A Capital de São Paulo tem a maior extensão de Metrô de toda América Latina. E nós vamos continuar imprimindo esse bom ritmo para entregar mais estações e mais quilometragem de Metrô e das linhas da CPTM aqui na cidade. Agora estamos entregando mais 1,5 km. E vamos seguir evoluindo até o final de 2022, entregando ainda mais estações”, destacou Doria.

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“A estação Vila Sônia, a 90ª de metrô em São Paulo, é um presente para a cidade e para os moradores dessa região. Não faltou planejamento, recursos, cobrança e determinação por parte da STM e do Governo do Estado para que essa obra fosse finalizada e entregue à população”, destacou Paulo Galli, secretário dos Transportes Metropolitanos.

A população poderá utilizar a nova estação a partir deste fim de semana (18 e 19/12), entre 10h e 13h. Depois, o funcionamento será de segunda a sexta-feira, também das 10h às 13h, em operação assistida, sem cobrança de tarifa. Esse formato é chamado de Operação Assistida e é feito para aperfeiçoar o funcionamento de equipamentos e sistemas da estação e do novo trecho da linha. A operação da estação será ampliada gradativamente, para funcionar diariamente das 4h40 à 0h00, como nas demais estações da rede. Já o terminal de ônibus deverá atender aos passageiros a partir do funcionamento integral da estação.

A malha metroviária passa a ter um total de 102,6 km de extensão em seis diferentes linhas, atendendo a todas as regiões da capital. Somente na Linha 4-Amarela são 12,8 km de extensão operacional, com 11 estações entre Luz e Vila Sônia.

Construída como um complexo de integração do transporte público, Vila Sônia é composta por uma estação de metrô subterrânea e um terminal de ônibus urbanos intermunicipais e municipais. A entrada principal da estação ficará na Avenida Professor Francisco Morato, 3.990, enquanto o acesso secundário estará no lado oposto da via (nº 4.001). A estação também poderá ser acessada pelo terminal de ônibus, que tem entrada pela Rua Heitor dos Prazeres, e por uma passarela sobre a Avenida Eliseu de Almeida, cuja entrada está nesta mesma avenida, esquina com a Rua Doutor Ulpiano da Costa Manso.

A previsão é que diariamente 86 mil passageiros utilizem os 17 mil m² de área construída em 29 metros de profundidade da estação. São 20 escadas rolantes, 12 fixas, quatro elevadores e uma plataforma elevatória. A acessibilidade também é composta por piso tátil e elementos antiderrapantes nos degraus. Para oferecer mais conforto aos passageiros, há quatro sanitários públicos, sendo dois acessíveis e portas automáticas nas plataformas que ampliam a segurança e ajudam no embarque e desembarque.

Uma grande cúpula de vidro foi utilizada para levar iluminação natural do nível da rua, na entrada do terminal até a estação, que tem nove pavimentos entre acessos, mezanino, bilheterias, áreas de cabos e salas técnicas, além das duas plataformas laterais com 138 metros cada. Para sua construção, foram escavados 82 mil m³ e utilizados 48,5 mil m³ de concreto com 7 mil toneladas de aço.

Já o terminal de ônibus foi construído com um acesso subterrâneo exclusivo para que os ônibus que vêm pela Francisco Morato (sentido Taboão-Centro), não precisem parar em semáforos para cruzar a via, agilizando a chegada. O terminal está no nível da rua (Av. Francisco Morato), sobre a estação e o estacionamento de trens do Pátio de Manutenção Vila Sônia, possuindo ligação direta para a estação, através de suas nove escadas rolantes (sendo quatro na passarela de acesso sobre a Eliseu de Almeida), nove fixas e quatro elevadores.

Ao todo, são 22 mil m² de área construída, com uma cobertura metálica de 16 módulos, composta por 980 m² de vidro, 10 mil m² de telhas e extensão total de 212 metros, pesando 482 toneladas. A área destinada exclusivamente à parada dos ônibus e acomodação dos passageiros ocupa 11 mil m² do total construído.

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