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Cotidiano

Doria tem plano para vacinar crianças de 5 a 11 anos em 3 semanas

De acordo com o governador paulista, o plano prevê a vacinação de 250 mil crianças por dia em todo o Estado

Bruno Hoffmann

05/01/2022 às 14:58

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Governador João Doria apresenta cartão para vacinação de crianças contra a Covid-19 no Estado

Governador João Doria apresenta cartão para vacinação de crianças contra a Covid-19 no Estado | /Divulgação/Governo de SP

Nesta quarta-feira, o governador João Doria (PSDB) anunciou um plano de vacinação para todas as crianças de cinco a 11 anos em três semanas em São Paulo.

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De acordo com a gestão, o plano prevê a vacinação de 250 mil crianças por dia. "O governo elaborou um plano para imunização com apenas uma dose a todas as 4,3 milhões crianças desta faixa etária de 5 a 11 anos em 3 semanas", disse.

A informação foi anunciada durante entrevista coletiva no Palácio dos Bandeirantes, sobre medidas relacionadas ao combate ao coronavírus.

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Doria ressaltou que é necessário o envio das vacinas ou que autorize os estados a comprar a vacina da Pfizer. "Neste momento, a Pfizer, por contrato com o Ministério da Saúde, não pode vender a outros entes públicos", disse.

O governador também afirmou aguardar a decisão da Anvisa para uso emergencial da Coronavac. "O que permitiria o início imediato da imunização de 12 milhões de doses para imunização de crianças", disse.

O Ministério da Saúde, que planejava recomendar prescrição médica para vacinação de adolescentes e crianças, realizou uma consulta pública sobre o tema. No entanto, a maioria das pessoas foram contra a ideia. Cerca de 100 mil pessoas se manifestaram até o dia 2 de janeiro.

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No entanto, após o resultado frustrar os planos do governo, a ideia da cobrança da prescrição médica deve ser abandonada.

Entidades que falaram sobre o assunto em audiência sobre o tema também foram contrárias à exigência de prescrição médica. Entre elas estão Conass (Conselho Nacional de Secretários de Saúde), Conasems (Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde), CFM (Conselho Federal de Medicina) e SBI (Sociedade Brasileira de Infectologia).

Nésio Fernandes, representante do Conass, reiterou a posição do conselho. Ele afirmou que 20 estados, que reúnem mais de 80% da população, já publicaram normas sobre o tema e não será exigida a prescrição.

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