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Cotidiano
No estado de São Paulo, segundo divulgado em coletiva do governo João Doria no domingo (13), 400 mil pessoas não retornaram para completar a imunização contra o coronavírus
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Já em Diadema, cerca de 3.200 pessoas aptas a tomarem a segunda dose não voltaram para completar o esquema vacinal | /divulgação/instituto Butantan
Mais de 5 mil pessoas ainda não compareceram aos postos de vacinação de São Caetano e Diadema, no ABC Paulista, para tomarem a segunda dose da vacina contra a Covid-19, segundo informações das prefeituras. Já Santo André estima que o absenteísmo entre os públicos que já deveriam ter voltado para tomar a segunda dose seja em média de 5%.
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Santo André divulgou que não registra falta de doses e orienta no momento da vacinação sobre o prazo para a segunda dose, de acordo com o imunizante. “As UBSs têm feito contato com os cidadãos de seus territórios para orientar sobre a importância da segunda dose para a completa imunização. Também são realizadas ações constantes de conscientização nos canais oficiais da prefeitura. Além da busca ativa, a vacinação segue em andamento na cidade, aberta para todos os públicos, ao mesmo tempo em que novas agendas vêm sendo divulgadas”, afirmou a administração andreense.
O município informou que não faz estoque de vacinas e as agendas são abertas conforme calendário anunciado pelo governo do Estado e o recebimento de novas doses por parte dos governos estadual e federal.
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Já em Diadema, cerca de 3.200 pessoas aptas a tomarem a segunda dose não voltaram para completar o esquema vacinal. A prefeitura informou que as Unidades Básicas de Saúde (UBSs) têm consultado diariamente as listagens de faltosos e realizado busca ativa incentivando os moradores a comparecerem para a 2ª dose. “Além disso, o município tem intensificado o chamamento dos faltosos via divulgação nas redes sociais e aplicativos de mensagem”, afirmou.
A Prefeitura de Diadema ressaltou que a orientação é que as pessoas que estejam com doses em atraso procurem sua unidade de referência o quanto antes para completar o esquema vacinal. A vacinação no município é por livre demanda. Basta o morador procurar o posto de vacinação, das 8h30 às 16h, para tomar a vacina, levando todos os documentos necessários (documento com foto, CPF, comprovante de endereço e cartão do SUS/carteirinha da UBS), além do comprovante de recebimento da primeira dose.
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No caso de profissionais da Educação e Saúde de Diadema que receberam a primeira dose da vacina Coronavac, a orientação, neste momento, é que as 2ª doses sejam realizadas nas 20 UBS. O comprovante da primeira dose é obrigatório e deve comprovar que a vacina foi feita em um dos postos do município de Diadema.
Em São Caetano, até o momento, 1.817 pessoas não retornaram para tomar a segunda dose. A prefeitura informou que tem feito buscas ativas, por meio de ligações e agendando a segunda dose dessas pessoas.
OUTRAS CIDADES DA REGIÃO.
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A Prefeitura de São Bernardo não informou o número de pessoas que não retornaram aos postos para a segunda dose contra a Covid, Informou que trabalha com a aplicação das doses conforme os Planos Nacional e Estadual de Imunização.
Ribeirão Pires informou que o sistema encontra-se em atualização, por isso não há como estabelecer a quantidade de pessoas que não retornaram para a segunda dose.
As prefeituras de Mauá e Rio Grande da Serra não retornaram aos questionamentos.
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PERDA DE PRAZO.
O diretor-médico do Vida Centro de Fertilidade, Paulo Gallo, afirmou que passar o prazo estabelecido para a segunda dose do imunizante contra a Covid-19 não inviabiliza a primeira. Porém, alertou que a pessoa deve procurar o mais rápido possível um posto e completar a vacinação.
“Com relação à vacina contra a Covid-19 nós temos no mercado com várias tecnologias diferentes. Com isso, é importante respeitar os prazos estabelecidos entre uma dose e outra. Porém, se por um acaso houver atraso na segunda dose, isso não inviabiliza a primeira dose. Então, o paciente que tomou a primeira dose contra a Covid e não tomou a segunda no prazo correto, deve buscar o posto de saúde e tomar o mais rápido possível a segunda dose. Então, atraso de um, dois, três meses na segunda dose não inviabiliza a primeira. Agora, se passar um, dois, três anos entre as doses, com certeza terá de começar de novo desde a primeira dose”, diz Paulo Gallo.
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No Brasil há três vacinas disponíveis contra o coronavírus com intervalos entre doses diferentes. Para os imunizantes da AstraZeneca/Oxford (Fiocruz) e da Pfizer o período é de 12 semanas, já a Coronavac, produzida pelo laboratório chinês Sinovac em parceria com o Instituto Butantan) o prazo entre uma dose e outra é de 28 dias.
O único imunizante em dose única é o da Janssen.
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