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Cotidiano
Amostras de sangue do recém-nascido colhidas 24 horas depois do parto comprovaram a descoberta
04/02/2022 às 17:59 atualizado em 04/02/2022 às 18:05
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Gestante se vacina contra a Covid-19 | João Gabriel Alves/Agência Enquadrar/Folhapress
Dois estudos publicados recentemente em revistas científicas comprovaram que gestantes que se vacinaram com o imunizante Coronavac contra a Covid-19 transmitiram anticorpos para os bebês ao longo da gestação. A CoronaVac é o imunizante da farmacêutica chinesa Sinovac, produzido no Brasil pelo Instituto Butantan.
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Em um desses estudos, feito por pesquisadores da Universidade Estadual Paulista (Unesp) e da Universidade do Sul de Santa Catarina (Unisul), publicado na revista da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical, constatou-se que um recém-nascido, cuja mãe havia sido vacinada com a CoronaVac na 34ª e na 37ª semana de gestação, havia desenvolvido anticorpos contra a covid-19.
De acordo com o Butantan, foram colhidas amostra de sangue do recém-nascido 24 horas depois do parto. “A imunidade passiva pode ter ocorrido por via transplacentária. Isso porque a transferência de imunoglobulina G (anticorpos do tipo IgG) da mãe para o feto começa no final do primeiro trimestre de gestação e aumenta ao longo da gravidez. A concentração continua a aumentar no terceiro trimestre, permitindo que as concentrações de anticorpos fetais excedam os níveis maternos em 20% a 30%”, detalha a pesquisa.
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No outro estudo de caso, publicado na revista Human Vaccines & Immunotherapeutics, realizado por pesquisadores do Departamento de Pediatria da Faculdade de Medicina da Universidade de Istambul, na Turquia, constatou-se também a passagem do anticorpo para o recém-nascido. O texto conta com informações da Agência Brasil.
A mãe recebeu a primeira dose de CoronaVac na 28ª semana de gestação e a segunda dose na 32ª. Imediatamente após o parto, que ocorreu com 38 semanas, uma amostra de sangue do cordão umbilical do bebê foi coletada, constatando a transferência dos anticorpos contra a covid-19. Segundo o estudo, a mulher não relatou nenhum evento adverso relacionado à vacina após a primeira ou a segunda dose.
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