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Cotidiano

Prefeito de Salvador diz que filhos não se vacinaram contra Covid-19

'Tenho outros dois filhos em idade de vacinação, e a mãe, com quem eles moram, que é médica, é contra a vacina', afirmou Bruno Reis (DEM)

Maria Eduarda Guimarães

04/02/2022 às 16:21

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Bruno Reis, o prefeito de Salvador

Bruno Reis, o prefeito de Salvador | Reprodução/Instagram

O prefeito de Salvador, Bruno Reis (DEM), revelou, em coletiva de imprensa nesta sexta-feira (4), que dois de seus filhos não foram imunizados contra a Covid-19 porque a mãe se opõe à vacina.

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"Eu já tenho uma filha vacinada. Tenho outros dois filhos em idade de vacinação, e a mãe, com quem eles moram, que é médica, é contra a vacina. Eu venho manifestando minha opinião favorável, que é o que me cabe fazer nesse momento. Caso não a convença, só me cabe respeitar", disse aos jornalistas.

Reis foi questionado sobre a vacinação de seus filhos após boatos de que o governador da Bahia, Rui Costa (PT), não imunizaria suas filhas. O petista negou a especulação e foi às redes sociais garantir que vacinaria as crianças.

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"Minhas filhas serão sim vacinadas contra a Covid-19! Mas isso não se tornará um ato político, como querem alguns. Sempre defendi a ciência e a vacina, mas não vou expor minhas filhas para satisfazer vontade de gente inescrupulosa. Quem tem vida pública e política sou eu, não elas."

Vacinação nas escolas

O prefeito de Salvador anunciou no último dia 21 que não exigiria a apresentação do comprovante de vacinação contra Covid-19 nas escolas da rede municipal.

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"Não vou obrigar pais e mães a vacinarem seus filhos para ter acesso à educação. Não quero dificultar o retorno das aulas. Já são dois anos sem aulas na cidade, é um prejuízo incalculável", disse, em coletiva de imprensa.

Além das crianças, os trabalhadores das escolas também não precisam apresentar o chamado "passaporte vacinal". "Se for uma exigência do governo do Estado, um decreto que atinja Salvador, aí teremos que cumprir", completou Bruno Reis.

Importância da vacinação

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Desde o início da vacinação contra a Covid-19 no Brasil, quase a totalidade (92%) dos eventos adversos relacionados aos imunizantes foi classificada como não grave, segundo o Ministério da Saúde. Os relatos mais comuns são de cansaço, tosse, calafrios, dor no local da aplicação, coceira, hematoma, febre, dor no corpo, diarreia, náusea, dores musculares e nas articulações e dor de cabeça.

Em pouco mais de um ano de campanha, os benefícios podem ser vistos de forma prática. A queda da mortalidade de pacientes hospitalizados com Covid-19 no SUS, por exemplo, foi de 37% em todo o país. Um estudo do governo federal mostra que o risco de óbito pela doença é 56 vezes maior do que o risco de ocorrência de um evento adverso relacionado à vacinação.

Entre as crianças, a vacina pode reduzir em seis vezes a chance de complicação porCovid-19, de acordo com dados levantados nos Estados Unidos, país onde há o maior número de jovens imunizados. Os casos reportados de miocardite são raros: a incidência é de 9 a cada 100 mil doses aplicadas (0,009%).

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