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A taxa de ocupação das enfermarias no ABC, por sua vez, era de 16,1% no último domingo, com 221 pacientes internados | /Felipe Barros/Ex Libris/PMI
A taxa de ocupação dos leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) para pacientes de Covid-19 no ABC Paulista atingiu, no último domingo (22), o patamar mais baixo desde 19 de maio de 2020, quando a Secretaria de Estado da Saúde começou a monitorar esse indicador.
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Segundo a plataforma Info Tracker, mantida por pesquisadores do campus São Carlos da Universidade de São Paulo (USP) e da Universidade Estadual Paulista (Unesp), a rede pública da região tinha 222 pacientes em estado grave, equivalente à ocupação de 23,7% dos leitos de UTI Covid-19.
A taxa de ocupação das enfermarias no ABC, por sua vez, era de 16,1% no último domingo, com 221 pacientes internados. Uma semana antes, o indicador estava em 18,5%. A região é composta pelas cidades Santo André, São Bernardo do Campo, São Caetano do Sul, Diadema, Mauá, Ribeirão Pires e Rio Grande da Serra.
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O cenário em nada lembra o do final de março, quando o ABC chegou a ter 93,3% de ocupação dos leitos de UTI e dezenas de mortos na fila de espera, em meio à fase mais grave da segunda onda da crise sanitária.
Para se ter uma ideia, Ribeirão Pires tinha na última quarta-feira (18) apenas oito pacientes internados, considerando as redes pública e privada. O hospital de campanha da cidade foi fechado no dia 31 de julho, devido à baixa ocupação.
Para Antônio Carlos André de Castro, médico responsável pelo atendimento de casos de Covid em Ribeirão Pires, a queda nas internações está diretamente relacionada ao avanço da imunização. “Conforme aumenta o número de vacinados, consequentemente cai o número de doentes, internados e de óbitos”, explicou o médico.
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O Consórcio Intermunicipal informou, na última quinta-feira, que os sete municípios concluíram a vacinação de adultos com ao menos uma dose do imunizante contra a Covid-19, e 40% da população já tem o esquema vacinal completo.
MAIS INDICADORES
A 33ª semana epidemiológica terminou no último sábado (21) com 116 óbitos na região, exatamente o mesmo número de mortes apurado nos sete dias anteriores, segundo o painel da Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados (Seade). A semana foi concluída com média móvel de 16,6 mortes diárias.
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Na mesma comparação, segundo a Fundação Seade, o número de casos caiu 8,2% na 33ª semana epidemiológica, para 2.270 diagnósticos, com média móvel de 324 por dia. Trata-se do menor patamar desde a 45ª semana de 2020, no início de novembro, quando foram reportados 739 casos.
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