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Cotidiano

Baixada Santista tem queda nas vendas de residências

Pesquisa do Conselho Regional de Corretores de Imóveis de SP aponta diminuição de vendas em 30 dias

Matheus Herbert

31/05/2021 às 11:04

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Média de aluguel ficou em aproximadamente R$ 1.750

Média de aluguel ficou em aproximadamente R$ 1.750 | /Nair Bueno/DL

De acordo com uma pesquisa efetuada pelo Conselho Regional de Corretores de Imóveis de São Paulo (CRECISP) entre fevereiro e março, e divulgada nesta semana, a Baixada Santista registrou queda superior a 40% nos números de vendas de casas e apartamento no período do levantamento.

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A pesquisa CRECISP da Baixada Santista foi realizada junto a 128 imobiliárias e corretores da região de toda a Região, com o intuito de mensurar o andamento dos negócios nessa área. A instituição afirma que recebeu respostas de profissionais das cidades de Bertioga, Guarujá, Itanhaém, Mongaguá, Peruíbe, Praia Grande, Santos e São Vicente. Apenas Cubatão ficou de fora da lista.

Uma vez que todos os dados foram catalogados, foi possível apontar que, na comparação entre março de 2021 e fevereiro, também deste ano, as vendas de casas e apartamentos na Baixada Santista sofreram queda de 41,69%. Já as locações também registraram queda, embora mais discreta: 8,82% ao todo. As informações são do "Diário do Litoral". 

Segundo os corretores, as casas representaram 44,22% dos imóveis vendidos na Baixada Santista, enquanto os apartamentos somaram os outros 55,78% restantes. Entre esses dois meses, e de acordo com as estatísticas do CRECISP, nenhum imóvel residencial com valor de até R$ 100 mil foi comercializado na Região.

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Ao se falar sobre unidades residenciais com valores superiores a este número, 39,58% dos imóveis vendidos custaram entre R$ 101 mil e R$ 200 mil. Já 20,83% foram comercializados por, no mínimo R$ 201 mil e no máximo R$ 300 mil. Casas e apartamentos valendo de R$ 301 mil a R$ 400 mil representaram 14,58% da mostragem. Já 4,17% dos imóveis valiam entre R$ 401 mil e R$ 500 mil. Nenhuma unidade que valia entre R$ 501 mil e R$ 700 mil foi comprada entre fevereiro e março.

Os imóveis entre R$ 701 mil e R$ 800 mil foram 2,09% e aqueles entre R$ 801 mil e R$ 900 mil foram 4,17%. Nenhuma unidade com valor entre R$ 901 mil e R$ 1 milhão foi vendida no período e todas as casas e apartamentos com cifras acima de R$ 1 milhão foram 14,58%, a terceira porcentagem mais alta dentre todas.

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Com estes números, é possível concluir que a preferência dos compradores de casas e apartamentos, em março, ficou por imóveis na faixa de preço de até R$ 300 mil, com 60,41% do mercado. Outro dado do levantamento que chama atenção se trata da forma como estas unidades residenciais foram quitadas. Os pagamentos à vista foram os mais utilizados para a aquisição de casas e apartamentos em março, na região da Baixada Santista. 29,47 % dos imóveis foram adquiridos dessa forma. Em segundo lugar vieram os imóveis financiados pelos proprietários, com 28,44%. O financiamento por bancos privados ficou na terceira posição, como modalidade de compra, com 23,15% dos negócios realizados, seguido pelo financiamento da CAIXA, com 17,89% e pelos consórcios, com apenas 1,05% das vendas.

Os bairros da periferia e as regiões nobres foram os preferidos daqueles que adquiriram imóveis na Baixada Santista em março. Eles ficaram, respectivamente, com 55,72% e 27,14% das preferências. Com relação ao padrão dos imóveis vendidos, 59,73% das casas e apartamentos vendidos eram de padrão médio; 25% de padrão luxo; e 15,27% no padrão standard.

Na região da Baixada Santista, as casas mais vendidas foram as de 2 dormitórios, com 1 vaga de garagem, e área útil de, em média, entre 51 a 100 m². Para apartamentos, os mais vendidos foram também os de 2 dormitórios, mas com somente 1 vaga de garagem, e área útil de, em média, entre 51 a 100 m².

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ALUGUEL

Os novos inquilinos da Baixada Santista deram preferência à locação de apartamentos (77,27%) que casas (22,73%). A preferência dos inquilinos de casas e apartamentos em março, ficou por imóveis na faixa de aluguel de até R$ 1.750,00, com 50,9% do mercado.

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