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Cotidiano

Para evitar fraudes, prefeitura começa a reter cópia da receita de vacinados

O objetivo, de acordo com a Secretaria Municipal da Saúde de São Paulo, é apurar a veracidade dos documentos apresentados

Bruno Hoffmann

31/05/2021 às 10:46  atualizado em 14/06/2021 às 14:12

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Vacinação contra a Covid-19

Vacinação contra a Covid-19 | /Marcelo Camargo/Agência Brasil

A Prefeitura de São Paulo começou nesta segunda-feira a reter cópias das receitas e atestados de pessoas com comorbidades que tomarem a vacina contra a Covid-19 na Capital, para evitar fraudes na fila da imunização.

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O objetivo, de acordo com a Secretaria Municipal da Saúde, é apurar a veracidade dos documentos apresentados e evitar fraudes. Na semana passada, uma reportagem do G1 mostrou a venda ilegal de receitas médicas no Centro de São Paulo para furar a fila da vacina.

De acordo com Edson Aparecido, secretário municipal da Saúde da Capital, a retenção das receitas será por amostragem, para que sejam auditados esses atestados e laudos.

“As unidades de saúde irão reter uma cópia dos atestados e receitas médicas de algumas doenças mais comuns, como hipertensão, para que se possa fazer depois uma averiguação da veracidade desses documentos, para que uma eventual fraude seja bloqueada”, disse Aparecido.

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Por meio de nota, a Secretaria Municipal de Saúde afirmou que a retenção passa a ser adotada após sugestão do Ministério Público (MP) e que o processo de retenção das cópias será feito em todas as unidades de saúde utilizadas na campanha de imunização.

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