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Cotidiano

Prefeitura de São Paulo pretende dividir gestão das Casas de Cultura

As pastas de Cultura e Gestão estudam modelos de parcerias para apresentar ao prefeito Ricardo Nunes nos próximos meses

Maria Eduarda Guimarães

16/02/2022 às 14:30

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Fachada do prédio da Prefeitura de São Paulo

Fachada do prédio da Prefeitura de São Paulo | Guilherme Cunha/SMTUR

A Secretaria Municipal de Cultura da gestão Ricardo Nunes (MDB) pretende estabelecer parcerias com Organizações da Sociedade Civil (OSCs) para compartilhar a administração das 19 Casas de Cultura da cidade de São Paulo.

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Essas Casas são espaços públicos administrados pela prefeitura em que são realizados eventos artísticos, oficinas, cursos, entre outras atividades gratuitas.

Segundo apurou o Painel, a secretária da pasta, Aline Torres, tem anunciado internamente a intenção de lançar um edital para seleção das organizações até julho. As pastas de Cultura e Gestão estão estudando modelos diferentes de parcerias para apresentar ao prefeito nos próximos meses.

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Entidades privadas sem fins lucrativos (fundações e associações), cooperativas de caráter social e organizações religiosas podem ser classificadas como OSCs.

Elas podem firmar parcerias com o Poder Público por meio de termos de fomento, colaboração ou cooperação, sendo que nos dois primeiros casos há transferência de recursos para que a OSC realize os projetos contratados.

Em nota, a Secretaria de Cultura afirma que 30% das pessoas que formam o quadro de funcionários das Casas de Cultura têm direito de se aposentaram em 2022.

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"Prevendo o impacto negativo que isso pode ocasionar, a SMC estuda, em conjunto com a Secretaria Executiva de Gestão, maneiras de gestão compartilhada, via MROSC [Marco Regulatório das Organizações da Sociedade Civil]", diz.

"Dessa forma, conforme os servidores solicitam suas aposentadorias, a SMC terá condições de manter a qualidade nas atividades sem que a população seja prejudicada e, consequentemente, cada equipamento irá manter o acesso à Cultura de qualidade na capital", completa.

Em 2019, diante do histórico de escândalos, a Prefeitura decidiu alterar o modelo de gestão do Theatro Municipal, então regido justamente pelo MROSC.

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Alê Youssef, à época secretário da pasta, disse que o MROSC era "muito frágil para esse tipo de organização".

"Ele gera muitas possibilidades de interpretações da legislação, o que abre a possibilidade para muitos questionamentos e não tem a rigidez de controle orçamentário necessária", disse Youssef.

O modelo de parcerias com organizações é criticado por parcela da comunidade artística por supostamente permitir a ingerência de atores privados na definição e execução de políticas públicas.

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Outra parcela pondera, porém, que elas podem gerar redução de custos e agilidade nas ações. No caso em questão, por exemplo, a realização de concursos para a contratação de funcionários para suprir a saída dos aposentados poderia levar anos.

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