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Cotidiano
Serviço caiu por volta das 15h e ainda não tinha sido reestabelecido em todos os pontos do bairro até a manhã desta quinta
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Chuva em São Paulo | Nair Bueno/DL
A cidade de São Paulo ainda vive o impacto das fortes chuvas que atingiram a cidade na tarde de quarta-feira (19). Moradores da Vila Leopoldina, na zona oeste, afirmaram que ficaram mais de 15 horas sem energia elétrica depois da tempestade –o serviço caiu por volta das 15h e ainda não tinha sido reestabelecido em todos os pontos do bairro até a manhã desta quinta (20).
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A queda de luz aconteceu depois que muitas árvores caíram após o temporal. Por isso, comerciantes da região contavam os prejuízos. Janailton dos Santos, gerente de açougue da avenida Imperatriz Leopoldina, uma das principais do bairro, disse que está preocupado com o armazenamento das carnes no balcão.
Nas redes sociais, moradores afirmaram que algumas vias ficaram intransitáveis por causa da água, como como as ruas Nagel, Sebastião Bach, Mergenthaler e Columbus.
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A chuva desta quarta provocou estragos ainda em outros pontos da capital paulista e da Grande São Paulo. As regiões mais atingidas foram o ABC Paulista, a zona norte e leste.
O Corpo de Bombeiros registrou 145 chamados para quedas de árvores durante a quarta, além do desabamento do teto de uma casa no Capão Redondo, na zona sul da Capital.
Também foram registrados 12 chamados para deslizamentos ou desmoronamentos e 17 para enchentes. Houve o transbordamento do córrego Perus, e o registro de alagamentos e transbordamentos no Jardim Vista Alegre, região da Brasilândia, e em Pirituba, todos na zona norte da Capital.
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Toda a cidade de São Paulo foi posta em estado de atenção para alagamentos por volta das 14h50 desta quarta pelo CGE (Centro de Gerenciamento de Emergências), da Prefeitura de São Paulo.
Por volta das 16h, havia quatro pontos ativos intransitáveis, sendo que dois deles eram no centro da cidade, na região do vale do Anhangabaú.
O Corpo de Bombeiros informa que há três ocorrências em andamento de pessoas desaparecidas, a princípio por conta das chuvas de ontem. De acordo com a corporação, uma delas foi vista arrastada pelas águas da noite, outra estaria dentro de uma residência que desabou em meio a chuvas e a terceira se trata de um corpo que foi avistado boiando em um rio da Vila Leopoldina.
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A Enel Distribuição São Paulo informou na quarta por meio de nota que o temporal "atingiu toda sua área de concessão, com fortes ventos, granizo e queda de árvores em alguns locais".
O informe diz também que técnicos estavam trabalhando para normalizar a energia o mais rápido possível, porém equipes da distribuidora estavam encontrando alguns pontos de alagamentos que impactavam no tempo de deslocamento.
A reportagem entrou em contato com a Enel e foi informada que ruas interditadas, árvores caídas, trechos alagados e de difícil acesso fazem parte dos obstáculos enfrentados pelos eletricistas para o restabelecimento da energia em algumas regiões da cidade.
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"Companhia montou operação especial triplicando equipes em campo para atender aos chamados dos clientes e restabelecer a energia o mais rápido possível", diz a nota.
De acordo com a empresa, o número de ocorrências subiu três vezes se comparado a um dia normal.
"Em vários locais, eletricistas da Enel precisam aguardar a retirada de árvores pelo Corpo de Bombeiros ou atravessar pontos de alagamento para chegar aos locais impactados", afirma a nota.
"Em dois dias, a Enel SP registrou a queda de 350 incidências de árvores e galhos de grande porte na rede e 1.145 raios só na capital. Nos sete municípios do ABC foram 1.328 raios, 339 em Santana de Parnaíba e outros 1.255 em Cotia", complementa.
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Diante deste cenário, a Enel disse que montou uma operação especial com o objetivo de restabelecer a energia dos clientes afetados no menor tempo possível e triplicou o número de equipes em campo, chegando a 2.400 colaboradores nas ruas.
"Estamos trabalhando dia e noite para levar energia para as casas desses clientes impactados pelas chuvas. Todas as ocorrências estão sendo atendidas mesmo quando uma chuva forte como essa castiga nossa cidade. Para a Enel, a segurança das pessoas e o atendimento aos clientes é primordial", diz Vicenzo Ruotolo, diretor de Infraestrutura e Redes da Enel Distribuição São Paulo.
A empresa informou também que orienta os clientes a priorizar os canais digitais neste momento para registrar falta de energia.
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