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Cotidiano

82% dos adultos da cidade de SP já têm anticorpos contra Covid-19

De acordo com a pesquisa, essas pessoas já contraíram a doença ou receberam a vacina antiCovid

09/11/2021 às 19:00

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Segundo especialistas responsáveis pela pesquisa, a presença 
de anticorpos ajuda na redução da gravidade dos sintomas

Segundo especialistas responsáveis pela pesquisa, a presença de anticorpos ajuda na redução da gravidade dos sintomas | /Marlene Bergamo/Folhapress

De acordo com um estudo divulgado nesta terça-feira (9), 82% dos adultos da capital paulista já possuem anticorpos que atuam contra o novo coronavírus, seja porque já vacinaram ou já contraíram Covid-19.

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Segundo especialistas responsáveis pela pesquisa, a presença de anticorpos ajuda na redução da gravidade dos sintomas experimentados por infectados pelo vírus. As informações são do G1.

Participaram da elaboração do estudo Grupo Fleury, Instituto Semeia, Ipec e Todos pela Saúde. Estas conclusões fazem parte da sétima parte da pesquisa.

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Nesta etapa foi possível estudar, além dos anticorpos contra nucleoproteína - aqueles que indicam que a pessoa já se contaminou alguma vez pela doença -, os anticorpos produzidos pela vacina antiCovid.

"O mais importante [da pesquisa] é a presença de anticorpos neutralizantes, que garantem às pessoas um nível mais fraco da doença ou não ter a doença", explica o biólogo Fernando Reinach, um dos responsáveis pelo estudo.

"Os anticorpos contra nucleoproteína são induzidos nas pessoas quando são infectadas. Quando divulgamos os resultados da fase 6, praticamente não tinha ninguém vacinado ainda. Agora, estamos com uma porcentagem alta e introduzimos o novo teste de anticorpos neutralizantes. Ao contrário da nucleoproteína, esses anticorpos são induzidos em maior parte pelas vacinas." (Complementou Reinach)

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A última fase do estudo foi realizada em abril e indica um grande avanço na imunidade da população contra o coronavírus quando comparada com os novos resultados. O percentual de anticorpos neutralizantes foi encontrado em 81,8% dos participantes contra 33,3% em relação ao período anterior, o que prova que a vacinação foi ampliada na Cidade.

"A combinação desses resultados leva à nossa conclusão de que o nível de proteção em São Paulo já está muito alto entre os adultos. Portanto, permite concluir que essa queda de mortes e casos leves que vem ocorrendo vai continuar, a não ser que a gente tenha uma nova variante ou algo inesperado", afirmou Reinach.

Doença tem maior presença em bairros pobres

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Ainda comparando as etapas do estudo foi observada a permanência da desigualdade social frente à doença. Os dados encontrados agora mostram que, nos bairros mais ricos de São Paulo, a presença do coronavírus é menor do que a observada nos bairros mais pobres. Nas regiões mais ricas, 43% da população já teve contato com o vírus, enquanto em bairros pobres, o vírus foi encontrado em 62% dos moradores.

Por outro lado, quando analisada a presença de anticorpos imunizantes (aqueles produzidos pela vacina) não houve disparidade entre as populações por localidade. Nos bairros mais ricos, 81,3% dispunham de imunidade e, nos mais pobres, 82,3%.

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