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Cotidiano

Capital paulista tem o menor número de internados por Covid-19 desde abril de 2020

Segundo a prefeitura, no início da noite desta quarta, 339 pessoas estavam internadas por causa de Covid-19 na rede municipal, sendo que 186 em UTIs e 153 em enfermaria

Matheus Herbert

04/11/2021 às 11:03

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 O 1º boletim da doença foi divulgado pela prefeitura em abril de 2020

O 1º boletim da doença foi divulgado pela prefeitura em abril de 2020 | /Felipe Barros/Ex Libris/PMI

A cidade de São Paulo registrou nesta quarta-feira (3) o menor número de pacientes internados por Covid-19 na rede municipal de saúde, desde que a prefeitura passou a divulgar boletins com pessoas hospitalizadas com a doença em leitos de enfermaria e de UTIs (Unidades de Terapia Intensiva), em abril do ano passado.

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Segundo o informativo divulgado pela gestão Ricardo Nunes (MDB) no início da noite desta quarta, 339 pessoas estavam internadas por causa de Covid-19 na rede municipal, sendo que 186 em UTIs e 153 em enfermaria.

O primeiro boletim com dados de internações pela doença foi divulgado pela prefeitura em 7 de abril de 2020, na sequência de a pandemia ser decretada, em meados de março, e pouco mais de um mês após a confirmação do primeiro caso no país, o de um homem de 61 anos, morador na capital, que havia viajado para a Itália e acabou hospitalizado. O documento apontava nove internados em enfermarias, mas ainda não registrava hospitalizações em UTIs.

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Para o secretário municipal da Saúde, Edson Aparecido, a queda nos números é fruto de uma combinação de fatores, mas, principalmente, por causa da vacinação. De acordo com a pasta, 94,3% da população adulta já está imunizada com a segunda dose ou a única na cidade.

"Primeiro foi a adesão maciça às medidas sanitárias, como o uso de máscara e de não aglomeração nos momentos corretos, e depois o sucesso na vacinação", afirmou.

"Tudo isso permitiu que se chegasse aos números de internações de hoje, mesmo reduzindo os leitos de UTI na capital", disse -atualmente são 1.144 leitos na rede municipal para pacientes com o novo coronavírus contra quase 2.500 em abril passado.

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Cronologia As internações em unidades de terapia intensiva por Covid-19 na rede municipal foram incluídas nas estatísticas em 16 de abril do ano passado, quando 580 pessoas estavam hospitalizadas, sendo que 369 em enfermaria e outras 211, em UTIs.

Na sequência, os números dispararam. Um mês depois, em 16 de maio de 2020, a mesma rede municipal somava 1.497 internados com o novo coronavírus, sendo que 385 em UTIs e 1.112 em enfermarias.

No auge da doença, com o avanço de casos provocados pela variante de Manaus, em 2 de abril deste ano os leitos de UTIs tinham 1.110 pessoas internadas e os de enfermaria, outros 963 pacientes. Nesta data, a taxa de ocupação de unidades de terapia intensiva estava em 92% contra 33% de hoje.

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A partir daí, as internações começaram a diminuir, até se atingir 343 hospitalizações na rede pública em 1º de setembro passado e cair para os 339 internados desta quarta-feira.

A queda ocorre em leitos públicos e pagos. Conforme dados disponibilizados pela prefeitura, 1.083 pessoas estavam internadas com Covid-19 nesta quarta nas redes públicas municipal (339) e estadual (267), e na particular (477) da capital, contra quase 11 mil hospitalizados em 25 de março de 2021, quando o pico da onda estava maior.

Segundo o boletim divulgado na noite desta quarta, a cidade somava 38.774 mortes provocadas pela doença, cinco a mais que na terça-feira (2). Em abril deste ano, na segunda onda do vírus, foram 55 óbitos apenas entre os dias 2 e 3.

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O secretário Aparecido lembrou que nos últimos dias 30 e 31 de outubro e 1º de janeiro, a cidade teve o registro de uma morte por dia pelo novo coronavírus.

Ao todo, a capital paulista confirmou 1.538.329 casos de Covid-19 até a noite desta quarta-feira.

No próximo dia 10, a secretaria deve divulgar os resultados de um novo rastreamento de casos da doença, que pode ser decisivo para flexibilização do uso de máscara. O governo estadual projeta para 1º de dezembro a possibilidade de mudança na obrigatoriedade do item de proteção.

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