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Cotidiano

Capital paulista tem menor média móvel de mortes desde março de 2020

No dia 12 de outubro a média móvel ficou em 8,71, acima apenas do dia 22 de março de 2020, quando a média móvel era de 7

19/10/2021 às 18:59

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Leitos vazios em hospital de SP

Leitos vazios em hospital de SP | Divulgação/PMSCS

Desde março de 2020 a média móvel de mortes por Covid-19 na cidade de São Paulo não tinha um patamar tão baixo como o de agora. Dados mais recentes do Painel Covid da Secretaria Municipal de Saúde, do dia 12 deste mês de outubro, indicam que ela está em 8,71, acima apenas do dia 22 de março de 2020, quando a média móvel era de 7. 

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A série histórica da média móvel de sete dias da pandemia do novo coronavírus começou a ser computada pelos órgãos de saúde locais no dia 12 de março, quando foi anotado 0,14. 

Para o secretário municipal de Saúde, Edson Aparecido, a situação é reflexo do avanço da vacinação, assim como vem acontecendo nas internações. Uma análise feita pela prefeitura indicou queda de 90% na quantidade de pacientes internados em relação ao pico da pandemia. 

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"Tínhamos uma média de pedidos de internação que passava de 400 todas as manhãs. Hoje [nesta segunda] tivemos cinco pedidos de internação em UTI. É um absurdo a distância do impacto da vacinação nos leitos da cidade", afirmou. 

Segundo afirmou, a tendência é de estabilização. "Acreditamos que devido à vacinação, e caso não surja uma nova variante grave, a gente deve manter esse quadro de estabilidade e queda", disse. 

Para o epidemiologista Eliseu Alves Waldman, professor do Departamento de Epidemiologia da Faculdade de Saúde Pública da USP, a vacinação tem uma grande parcela na queda expressiva do número de mortes e internações, entretanto, outros fatores contribuem, como sazonal. 

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"A Covid-19, como todas as infecções respiratórias, tem uma forte sazonalidade. Ela tem picos no inverno e cai progressivamente. Além da cobertura vacinal, os fatores determinantes dessa queda incluem a adesão das medidas propostas, tais como uso das máscaras, higiene das mãos e distanciamento", afirmou. 

Ele disse que nada impede que haja um recrudescimento da doença no final do verão. 

Uma das maiores preocupações das autoridades de saúde atualmente reside naqueles que ainda não tomaram a segunda dose. Só na cidade de São Paulo são 505 mil, segundo dados apresentados nesta segunda pela prefeitura. 

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Aparecido disse que a expectativa é regularizar todas as segundas doses até o final de novembro, já que um comportamento detectado é o de pessoas preferirem procurar os pontos de vacinação aos sábados, por impossibilidade de comparecer durante a semana. "No sábado a gente tem uma quantidade grande de D2 [segunda dose] aplicada. São pessoas que trabalham durante a semana e não podem tomar a segunda dose durante a semana", afirmou. 

Ele afirmou que a cada sábado de 25 mil a 30 mil pessoas que estão com a dose em atraso procuram os postos de saúde.

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