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Cotidiano
Após 13 anos de espera, moradores de Paraisópolis receberam o novo parque neste fim de semana; lei para criação da área verde foi publicada em 2008
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Parque de Paraisópolis, na zona sul de São Paulo | /Marcelo Pereira/PMSP
Após 13 anos de espera dos moradores, o Parque Municipal Lourival Clemente da Silva, o Parque de Paraisópolis, na zona sul da Capital, foi inaugurado neste sábado (18), em meio às comemorações do centenário da segunda maior comunidade de São Paulo - a maior é a de Heliópolis. Com a abertura da nova área verde, a Capital passa a ter 110 parques municipais.
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Segundo o prefeito, Ricardo Nunes, a cidade terá ainda novos parques durante sua gestão. “Essa marca é importante, porque a população precisa de área verde e de lazer. Por isso, em outubro entregaremos o Parque Augusta-Prefeito Bruno Covas [na região central da Capital] e faremos mais seis até o final da gestão”, disse.
“O nosso desafio é manter ou aumentar essa área, pois a população precisa de parques e área de lazer. Além da preservação ambiental, beneficiamos a comunidade, com crianças brincando, jovens e idosos desfrutando do lazer, fazendo atividades e respirando ar puro”, completou o prefeito.
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Em maio de 2008 foi publicada a lei de criação do parque e, em 2020, foi escolhido o seu nome, em homenagem a Lourival Clemente da Silva, o “Louro” - morador por quase 50 anos e personalidade muito popular no bairro. Ele foi um agricultor e dono de um bar (hoje mercado). Morreu em 2014, vítima de infarto.
A área total do Parque de Paraisópolis tem 68 mil metros quadrados, equivalente a quase 10 campos de futebol. O investimento para a abertura do parque foi de R$ 2.922.488,80, provenientes do FMSAI (Fundo Municipal de Saneamento Ambiental e Infraestrutura.
O espaço conta com nascentes, curso d'água e vegetação de grande porte, além de um pergolado, deck, estares, edifício administrativo, área de exercício e parquinhos.
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Dentre as espécies nativas, encontram-se ali cabuçu, capinxigui, figueira-branca, pau-jacaré, pixirica, sapopemba, suinã, tapiá-guaçu e tucum. Já entre as exóticas destacam-se a árvore-do-papel-de-arroz, o cinamomo, além de eucaliptos. Uma das espécies registradas é o pinheiro-do-paraná, que está em perigo de extinção no Brasil. Como compensação ambiental, foram plantadas 202 mudas nativas
Bairro
Originado cem anos atrás em um loteamento destinado à construção de residências na antiga Fazenda do Morumbi, Paraisópolis começou a ser ocupado a partir de 1950 em terrenos de caráter semi-rural, por famílias de baixa renda, em sua maioria migrantes nordestinos atraídos pelo emprego na construção civil. Em 1970 já residiam irregularmente cerca de 20 mil pessoas. Hoje são 100 mil.
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