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Cotidiano

País cria 2,7 milhões de vagas de emprego formal em 2021, aponta Caged

De acordo com os dados divulgados nesta segunda-feira (31) pelo governo, o saldo decorre de 20,6 milhões de admissões e 17,9 milhões de desligamentos

31/01/2022 às 11:34  atualizado em 31/01/2022 às 11:36

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CARTEIRA DE TRABALHO

CARTEIRA DE TRABALHO | Thiago Neme/Gazeta de S.Paulo

O país criou 2,7 milhões de vagas de emprego formal em 2021, aponta o Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados).

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De acordo com os dados divulgados nesta segunda-feira (31) pelo governo, o saldo decorre de 20,6 milhões de admissões e 17,9 milhões de desligamentos.

O saldo mostra uma reversão em relação a 2020, quando o resultado foi de 191,5 mil desligamentos.

Naquele ano, o país enfrentava um momento mais severo na economia devido à chegada da Covid-19 e as consequentes medidas de distanciamento social.

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O setor de serviços liderou a abertura de vagas, com criação de 1,2 milhão de postos. Nesse caso, abriu vagas principalmente o segmento de informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas (com 663,8 mil postos criados). 

O setor de serviços apresenta melhora em relação ao ano anterior principalmente pela reabertura das atividades em relação a 2020, quando as medidas de isolamento social estavam em nível mais rígido.

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Em seguida na lista de desempenho por setor, estão comércio (abertura de 643,7 mil postos), indústria (475,1 mil postos), construção (244,7 mil) e agricultura (140,9 mil).

Todas as regiões registraram criação de vagas no ano. O Sudeste lidera com 1,3 milhão de postos criados, seguido por Sul (480,7 mil), Nordeste (474,5 mil), Centro-Oeste (263,3 mil) e Norte (154,6 mil).

Apesar da criação de vagas, o salário médio real de admissão teve queda real de 6% em relação a um ano atrás –para R$ 1.793,34.

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Bruno Dalcolmo, secretário-executivo de Trabalho e Previdência, afirmou que "não há uma preocupação em relação a isso". Segundo ele, em momentos de crise econômica os salários médios sobem pois as empresas contratam quem tem especialização maior; e em momentos de recuperação acontece o inverso, com empresas contratando empregados com nível menor de instrução.

"Claro que uma queda de salários não pode ser dita como bem recebida, mas a gente entende como movimento natural de uma economia que se aquece e gera mais empregos, e é natural o movimento de redução de salário médio de contratação", afirmou.

Luís Felipe de Oliveira, secretário do Trabalho, afirmou que há mais pessoas procurando emprego e encontrando em um momento ainda de pandemia e restrições de produção.

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"Muitos diziam que haveria uma pressão na retomada pelo fato de as pessoas voltarem a buscar emprego e não encontrarem, [mas] o que temos visto é que tem caído quase meio ponto percentual a cada mês a taxa de desemprego [considerando a Pnad Contínua, do IBGE]", afirmou.

Os dados do Caged têm mostrado diferença entre o resultado divulgado a cada mês pelo governo e revisões feitas posteriormente.

O governo revisou os dados do mercado de trabalho em 2020, por exemplo. O ano, que registrava até então a criação de 75,9 mil vagas, passou a apresentar um corte líquido de vagas.

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O resultado positivo no mês foi registrado apesar de um fechamento líquido em dezembro, o que é tradicional no Caged devido ao desligamento de temporários após as contratações em meses anteriores para a produção de fim de ano. Houve corte de 265 mil postos no mês.

O ministro do Trabalho e Previdência, Onyx Lorenzoni, disse que os dados foram alcançados apesar de medidas tomadas por prefeitos e governadores para limitar a pandemia e que estudos internacionais embasariam que tais políticas não funcionaram -mas, quando tais estudos foram solicitados, o ministério não enviou nenhum.

"Estão aí estudos internacionais que mostram que o lockdown não funcionou, que o lockdown foi um fracasso, e aquele discurso de fique em casa que a economia a gente vê depois trouxeram resultados catastróficos para as nações que adotaram de maneira absoluta", afirmou, sem detalhar.

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