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Cotidiano
O relator da CPI decidiu propor o indiciamento do presidente Jair Bolsonaro, de ministros de seu governo e de três filhos do presidente, dentre outros apoiadores.
26/10/2021 às 12:56 atualizado em 26/10/2021 às 15:58
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Congresso Federal, em Brasília | Spopov
Nesta terça-feira (26), o relator da CPI Renan Calheiros (MDB-AL), decidiu propor o indiciamento do presidente Jair Bolsonaro, diversos ministros do seu governo, de três filhos do presidente, duas empresas e diversos apoiadores. O relatório foi protocolado nesta manhã.
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Entre os crimes considerados estão crime de epidemia, infração de medida sanitária, charlatanismo e crimes de responsabilidade.
Além disso, ao longo da CPI instalada em abril, a comissão determinou que também passassem a ser investigadas uma série de pessoas ligadas ao governo, empresas farmacêuticas, intermediários e lobistas. O relatório sugere o indiciamento de 78 pessoas e mais duas empresas.
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Confira abaixo a relação de nomes dos pedidos de indiciamento no relatório final da CPI da Covid.
Presidente, ministros e ex-ministros
1) Jair Bolsonaro
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Ao longo da pandemia, o presidente deu diversas declarações negacionistas sobre o vírus e se posicionou contra medidas de proteção como o uso da máscara e o isolamento social. Bolsonaro também fez campanha pelo uso de medicamentos sem comprovação científica.
Sugestão de indiciamento sob acusação de: epidemia com resultado morte; charlatanismo; incitação ao crime; falsificação de documento particular; emprego irregular de verbas públicas.
2) Marcelo Queiroga
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Ministro da Saúde desde 23 de março, é questionado sobre possíveis interferências do presidente Bolsonaro no direcionamento do combate à pandemia, como orientações referentes ao uso da hidroxicloroquina e ao uso de máscaras. A atuação de sua pasta na crise sanitária também é questionada, especialmente no que se refere a aquisições de vacinas.
Sugestão de indiciamento sob acusação de: epidemia culposa com resultado morte e prevaricação.
3) Eduardo Pazuello
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Ex-ministro da Saúde, o general do Exército comandou a pasta durante o pior momento da pandemia. Sua gestão ignorou ofertas de venda de vacinas da Pfizer. Contra ele também pesa a acusação de omissão do governo federal no enfrentamento ao colapso do sistema de saúde no Amazonas.
Sugestão de indiciamento sob acusação de: emprego irregular de verbas públicas; prevaricação; comunicação falsa de crime e crimes contra a humanidade.
4) Ernesto Araújo
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Ministro das Relações Exteriores do Brasil de janeiro de 2019 a março de 2021. Sua postura agressiva contra a China é tida como um dos entraves para obtenção de vacinas e insumos necessários ao combate do novo coronavírus. O ex-chanceler também é questionado por supostamente priorizar a importação da hidroxicloroquina, que não tem efeitos comprovados contra a doença, em vez de investir em esforços na aquisição de vacinas.
Sugestão de indiciamento sob acusação de: epidemia culposa com resultado morte e incitação ao crime.
5) Onyx Lorenzoni
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Ministro do Trabalho e Previdência, está na mira da CPI por sua defesa do tratamento precoce. Sua atuação durante o combate à pandemia também é questionada, já que as ações do governo são consideradas insuficientes e negligentes, o que teria contribuído para o elevado número de mortes.
Sugestão de indiciamento sob acusação de: incitação ao crime e crimes contra a humanidade.
6) Walter Braga Netto
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Ministro da Defesa e ex-ministro da Casa Civil do governo Bolsonaro.
Sugestão de indiciamento sob acusação de: epidemia com resultado morte
7) Wagner de Campos Rosário
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Ministro da CGU (Controladoria-Geral da União), suspostamente prevaricou em relação a irregularidades envolvendo a Precisa Medicamentos e a atuação do lobista Marconny Albernaz de Faria.
Sugestão de indiciamento sob acusação de: prevaricação
SENADORES E DEPUTADOS
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8) Flávio Bolsonaro
Senador da República (Patriota-RJ) e filho mais velho do presidente Bolsonaro. Ao longo da pandemia também deu apoio a declarações negacionistas.
Sugestão de indiciamento sob acusação de: incitação ao crime.
9) Eduardo Bolsonaro
Deputado federal pelo PSL-SP e terceiro filho do presidente Bolsonaro. Ao longo da pandemia também deu apoio a declarações negacionistas e se posicionou contra medidas de proteção como o uso da máscara e o isolamento social.
Sugestão de indiciamento sob acusação de: incitação ao crime.
10) Bia Kicis
Deputada federal pelo PSL-DF, é uma das principais apoiadoras do presidente no Congresso e presidente da CCJ (Comissão de Constituição e Justiça). É investigada no chamado inquérito das fakes news.
Sugestão de indiciamento sob acusação de: incitação ao crime.
11) Carla Zambelli
Deputada federal pelo PSL-SP e apoiadora de Bolsonaro, preside a Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável da Câmara.
Sugestão de indiciamento sob acusação de: incitação ao crime.
12) Ricardo Barros
Líder do governo na Câmara, o deputado federal pelo PP do Paraná supostamente atuou em favor de empresas que tentavam vender vacinas para o governo federal.
Sugestão de indiciamento sob acusação de: incitação ao crime, advocacia administrativa, formação de organização criminosa e improbidade administrativa.
13) Osmar Terra
Deputado federal (MDB-RS) e aliado próximo de Bolsonaro, é apontado como integrante e padrinho do suposto "gabinete paralelo". Ao longo da pandemia, foi um dos mais notórios críticos do isolamento social.
Sugestão de indiciamento sob acusação de: epidemia com resultado morte e incitação ao crime.
14) Carlos Jordy
Deputado Federal pelo PSL-RJ, o bolsonarista já foi vereador na cidade fluminense de Niterói.
Sugestão de indiciamento sob acusação de: incitação ao crime.
OUTROS POLÍTICOS
15) Carlos Bolsonaro
Vereador da cidade do Rio de Janeiro ( Republicanos-RJ) e segundo filho do presidente. Ao longo da pandemia também deu apoio a declarações negacionistas e se posicionou contra medidas de proteção como o uso da máscara e o isolamento social.
Sugestão de indiciamento sob acusação de: incitação ao crime.
16) Roberto Jefferson
Ex-deputado federal, o presidente do PTB se aproximou de Bolsonaro. É suspeito de disseminar fake news e está preso por ameças ao Supremo.
Sugestão de indiciamento sob acusação de: incitação ao crime.
17) Fábio Wajngarten
Ex-secretário de Comunicação da Presidência, é questionado pela ausência de campanhas informativas de combate à pandemia. Também está sob suspeita sua participação nas negociações para a aquisição de vacinas da Pfizer.
Sugestão de indiciamento sob acusação de: prevaricação e advocacia administrativa.
18) Mayra Pinheiro
Secretária da Gestão do Trabalho e da Educação do Ministério da Saúde. Conhecida como "capitã cloroquina", ela se notabilizou como defensora do tratamento precoce.
Sugestão de indiciamento sob acusação de: epidemia com resultado morte, prevaricação e crime contra a humanidade.
19) Roberto Ferreira Dias
Ex-diretor de Logística do Ministério da Saúde, foi exonerado do cargo logo após denúncia de pedido de propina revelado pela Folha.
Roberto Dias foi indicado ao cargo pelo líder do governo Bolsonaro na Câmara, Ricardo Barros (PP-PR). Sua nomeação ocorreu em 8 de janeiro de 2019, na gestão do ex-ministro Luiz Henrique Mandetta (DEM).
Sugestão de indiciamento sob acusação de: corrupção passiva; formação de organização criminosa e improbidade administrativa.
20) Roberto Goidanich
Ex-presidente da Funag (Fundação Alexandre de Gusmão), braço de estudos e debates do Itamaraty. Na gestão de Goidanich, a fundação se transformou num reduto de seguidores do escritor Olavo de Carvalho e blogueiros de direita.
Sugestão de indiciamento sob acusação de: incitação ao crime.
21) Helio Angotti Neto
Secretário de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos do Ministério da Saúde.
Sugestão de indiciamento sob acusação de: incitação ao crime e epidemia com resultado morte.
22) Heitor Freire de Abreu
Atualmente no Ministério da Defesa e ex-subchefe de Articulação e Monitoramento da Casa Civil.
Sugestão de indiciamento sob acusação de: epidemia com resultado morte.
ASSESSORES DO GOVERNO FEDERAL
23) Filipe Martins
Assessor especial para Assuntos Internacionais do presidente da República.
Sugestão de indiciamento sob acusação de: incitação ao crime.
24) Tércio Arnaud Tomaz
Assessor especial da Presidência da República, é vinculado pelo Facebook a contas falsas para proferir ataques. Foi administrador da página "Bolsonaro Opressor 2.0" nas redes sociais antes da eleição do presidente.
Sugestão de indiciamento sob acusação de: incitação ao crime.
25) Arthur Weintraub
Ex-assessor da Presidência e irmão do ex-ministro da Educação Abraham Weintraub. É apontado como o idealizador do "gabinete paralelo", grupo de aconselhamento do presidente fora do Ministério da Saúde.
Sugestão de indiciamento sob acusação de: epidemia com resultado morte.
26) Airton Antônio Soligo
Ex-assessor especial do Ministério da Saúde.
Sugestão de indiciamento sob acusação de: usurpação de função pública.
MILITARES
27) Élcio Franco
Ex-secretário-executivo do Ministério da Saúde, era braço direito de Pazuello durante a gestão da pandemia.
Atualmente é assessor especial da Casa Civil.
Sugestão de indiciamento sob acusação de: epidemia com resultado morte e improbidade administrativa.
28) Alex Lial Marinho
Tenente-coronel e ex-coordenador de logística do ministério.
Sugestão de indiciamento sob acusação de: advocacia administrativa.
29) Coronel Marcelo Bento Pires
Teria feito pressão em favor da Covaxin.
Sugestão de indiciamento sob acusação de: advocacia administrativa.
30) Coronel Hélcio Bruno
Teria intermediado a negociação de vacinas.
Sugestão de indiciamento sob acusação de: incitação ao crime.
SERVIDORES
31) Thiago Fernandes da Costa
Servidor do Ministério da Saúde que atuou na elaboração do contrato da Covaxin e responde em ação de improbidade ao lado de empresa ligada à Precisa Medicamentos.
Sugestão de indiciamento sob acusação de: advocacia administrativa.
32) Regina Célia de Oliveira
Servidora e fiscal contrato da vacina Covaxin
Sugestão de indiciamento sob acusação de: advocacia administrativa
GOVERNO DO AMAZONAS
33) Wilson Lima (PSC)
Governador do Amazonas, Wilson Lima é apontado no relatório devido a situação de calamidade pública ocorrida no estado no início de 2021 e por não ter agido para evitar o colapso do Lima. O governador não teria agido alertas relativos a possibilidade de escassez de oxigênio, cedeu a pressões para relaxar distanciamento, além de apoiar o Kit Covid.
34) Marcellus Campêlo
Ex-secretário de Saúde do Amazonas também é apontado por gestão inadequada da crise sanitária em Manaus.
EMPRESÁRIOS E DIRETORE DE EMPRESA
35) Carlos R. Wizard Martins
O empresário é tido como um dos integrantes do "gabinete paralelo".
Sugestão de indiciamento sob acusação de: epidemia com resultado morte e incitação ao crime.
36) Luciano Hang
Defensor do tratamento precoce contra a Covid-19, o empresário catarinense também é suspeito de fazer parte do gabinete paralelo que assessorava o governo federal nas decisões referentes ao combate ao coronavírus.
Sugestão de indiciamento sob acusação de: incitação ao crime
37) Francisco Emerson Maximiano
Dono da Precisa Medicamentos. A empresa foi intermediária nas negociações da compra da vacina indiana Covaxin pelo governo Bolsonaro.
Também é sócio da Global Gestão em Saúde, que, segundo o Ministério da Saúde, enganou o governo federal em um negócio de R$ 20 milhões feito em 2017 por medicamentos jamais entregues.
Sugestão de indiciamento sob acusação de: falsidade ideológica; formação de organização criminosa e improbidade administrativa.
38) José Ricardo Santana
O empresário é apontado como amigo do ex-diretor do Ministério da Saúde Roberto Ferreira Dias e teria participado de um jantar no qual teria ocorrido pedido de propina para que a compra de vacinas avançasse.
Integrantes da CPI acreditam que ele seja lobista da Precisa Medicamentos.
Sugestão de indiciamento sob acusação de: formação de organização criminosa.
39) Emanuella Medrades
Diretora técnica da Precisa Medicamentos, teria agido junto ao Ministério da Saúde para alterar a forma de pagamento pelos 20 milhões de doses da Covaxin que estavam previstas, mas não foram entregues.
Sugestão de indiciamento sob acusação de: falsidade ideológica; formação de organização criminosa e improbidade administrativa.
40) Marcos Tolentino da Silva
CPI acredita que o empresário é sócio oculto da FIB Bank Garantias, companhia usada pela Precisa Medicamentos para oferecer uma carta de fiança à Saúde em negociação para a compra da Covaxin.
Sugestão de indiciamento sob acusação de: formação de organização criminosa e improbidade administrativa.
41) Otavio Fakhoury
Empresário bolsonarista, teria financiado a disseminação de fake news, segundo a CPI. É um dos fundadores da Aliança pelo Brasil, partido que o presidente Bolsonaro buscou criar após deixar o PSL.
Sugestão de indiciamento sob acusação de: incitação ao crime.
42) Eduardo Parrillo
Dono da Prevent Senior. Dossiê assinado por 15 médicos e entregue à CPI afirma que a Prevent usou seus hospitais como um laboratório para estudos com hidroxicloroquina para o tratamento da Covid, sem consultar pacientes e familiares sobre a administração desses medicamentos.
Sugestão de indiciamento sob acusação de: perigo para a vida ou saúde de outrem, omissão de notificação de doença, falsidade ideológica e crime contra a humanidade.
43) Fernando Parrillo
Dono da Prevent Senior. Dossiê assinado por 15 médicos e entregue à CPI afirma que a Prevent usou seus hospitais como um laboratório para estudos com hidroxicloroquina para o tratamento da Covid, sem consultar pacientes e familiares sobre a administração desses medicamentos.
Sugestão de indiciamento sob acusação de: perigo para a vida ou saúde de outrem, omissão de notificação de doença, falsidade ideológica e crime contra a humanidade.
44) Raimundo Nonato Brasil
Sócio da empresa VTCLog. Há suspeitas, segundo a CPI, de irregularidades em série nos contratos da companhia com o Ministério da Saúde, que passam por negócios sem licitação, reajustes com indícios de sobrepreço e a grande quantidade de transações com recursos em espécie.
Sugestão de indiciamento sob acusação de: corrupção ativa e improbidade administrativa.
45) Pedro B. Batista Júnior
Diretor-executivo da Prevent Senior. Dossiê assinado por 15 médicos e entregue à CPI afirma que a Prevent usou seus hospitais como um laboratório para estudos com hidroxicloroquina para o tratamento da Covid, sem consultar pacientes e familiares sobre a administração desses medicamentos.
Sugestão de indiciamento sob acusação de: perigo para a vida ou saúde de outrem, omissão de notificação de doença, falsidade ideológica e crime contra a humanidade.
46) Danilo Berndt Trento
Diretor institucional da Precisa Medicamentos e sócio da Primarcial Holding e Participações Ltda. Faria parte, segundo a CPI, de um esquema envolvendo um grande emaranhado de empresas e agentes da Saúde, para fraudar contratos da pasta.
Sugestão de indiciamento sob acusação de: formação de organização criminosa e improbidade administrativa.
47) Andreia da Silva Lima
Diretora-executiva da empresa VTCLog. Há suspeitas, segundo a CPI, de irregularidades em série nos contratos da companhia com o Ministério da Saúde, que passam por negócios sem licitação, reajustes com indícios de sobrepreço e a grande quantidade de transações com recursos em espécie.
Sugestão de indiciamento sob acusação de: corrupção ativa e improbidade administrativa.
48) Carlos Alberto Sá
Sócio da empresa VTCLog. Há suspeitas, segundo a CPI, de irregularidades em série nos contratos da companhia com o Ministério da Saúde, que passam por negócios sem licitação, reajustes com indícios de sobrepreço e a grande quantidade de transações com recursos em espécie.
Sugestão de indiciamento sob acusação de: corrupção ativa e improbidade administrativa.
49) Teresa Cristina de Sá
Sócia da empresa VTCLog
Sugestão de indiciamento sob acusação de: improbidade administrativa.
50) José Alves
Empresário e dono da Vitamedic
Sugestão de indiciamento sob acusação de: epidemia com resultado morte.
MÉDICOS
51) Luciano Dias Azevedo
Anestesista, é considerado um dos médicos mais influentes entre defensores do tratamento precoce. Teria partido dele a elaboração de uma minuta de decreto para alterar a bula da hidroxicloroquina, ampliando o uso do medicamento para a Covid-19.
Sugestão de indiciamento sob acusação de: epidemia com resultado morte.
52) Nise Hitomi Yamaguchi
Oncologista, é defensora do uso da hidroxicloroquina e da cloroquina no tratamento contra a Covid-19. Também se aproximou do governo e é tida como integrante do "gabinete paralelo".
Sugestão de indiciamento sob acusação de: epidemia com resultado morte.
53) Paolo Zanoto
Virologista e professor do Instituto de Ciências Biomédicas (ICB) da USP, alinhou-se aos defensores do chamado tratamento precoce contra a Covid. Também se aproximou do governo e é tido como um membro do "gabinete paralelo".
Sugestão de indiciamento sob acusação de: epidemia com resultado morte.
54) Flávio Adsuara Cadegiani
Médico que fez estudo com proxalutamida -droga testada no combate ao câncer e que pode ter levado pacientes da Covid-19 à morte.
Sugestão de indiciamento sob acusação de: crime contra a humanidade.
55) Daniella de Aguiar Moreira da Silva
Médica da Prevent Senior. Dossiê assinado por 15 médicos e entregue à CPI afirma que a Prevent usou seus hospitais como um laboratório para estudos com hidroxicloroquina para o tratamento da Covid, sem consultar pacientes e familiares sobre a administração desses medicamentos.
Sugestão de indiciamento sob acusação de: crime de omissão e crime consumado.
56) Paola Werneck
Médica da Prevent Senior. Dossiê assinado por 15 médicos e entregue à CPI afirma que a Prevent usou seus hospitais como um laboratório para estudos com hidroxicloroquina para o tratamento da Covid, sem consultar pacientes e familiares sobre a administração desses medicamentos.
Sugestão de indiciamento sob acusação de: perigo para a vida ou saúde de outrem.
57) Daniel Arrido Baena
Médico da Prevent Senior. Dossiê assinado por 15 médicos e entregue à CPI afirma que a Prevent usou seus hospitais como um laboratório para estudos com hidroxicloroquina para o tratamento da Covid, sem consultar pacientes e familiares sobre a administração desses medicamentos.
Sugestão de indiciamento sob acusação de: falsidade ideológica.
58) João Paulo Barros
Médico da Prevent Senior. Dossiê assinado por 15 médicos e entregue à CPI afirma que a Prevent usou seus hospitais como um laboratório para estudos com hidroxicloroquina para o tratamento da Covid, sem consultar pacientes e familiares sobre a administração desses medicamentos.
Sugestão de indiciamento sob acusação de: falsidade ideológica.
59) Farnanda de Oliveira Igarashi
Médica da Prevent Senior. Dossiê assinado por 15 médicos e entregue à CPI afirma que a Prevent usou seus hospitais como um laboratório para estudos com hidroxicloroquina para o tratamento da Covid, sem consultar pacientes e familiares sobre a administração desses medicamentos.
Sugestão de indiciamento sob acusação de: falsidade ideológica.
60) Carla Guerra
Médica da Prevent Senior. Dossiê assinado por 15 médicos e entregue à CPI afirma que a Prevent usou seus hospitais como um laboratório para estudos com hidroxicloroquina para o tratamento da Covid, sem consultar pacientes e familiares sobre a administração desses medicamentos.
Sugestão de indiciamento sob acusação de: perigo para a vida ou saúde de outrem e crime contra a humanidade.
61) Rodrigo Esper
Médico da Prevent Senior. Dossiê assinado por 15 médicos e entregue à CPI afirma que a Prevent usou seus hospitais como um laboratório para estudos com hidroxicloroquina para o tratamento da Covid, sem consultar pacientes e familiares sobre a administração desses medicamentos.
Sugestão de indiciamento sob acusação de: perigo para a vida ou saúde de outrem e crime contra a humanidade.
62) Fernanda Oikawa
Médico da Prevent Senior. Dossiê assinado por 15 médicos e entregue à CPI afirma que a Prevent usou seus hospitais como um laboratório para estudos com hidroxicloroquina para o tratamento da Covid, sem consultar pacientes e familiares sobre a administração desses medicamentos.
Sugestão de indiciamento sob acusação de: perigo para a vida ou saúde de outrem e crime contra a humanidade.
63) Mauro Luiz de Brito Ribeiro
Presidente do Conselho Federal de Medicina, teria dado suporte à prescrição de remédios ineficazes. Também teria sido omisso diante de supostos crimes denunciados ao órgão, segundo a CPI.
Sugestão de indiciamento sob acusação de: epidemia com resultado morte.
64) Antonio Jordão
Presidente da Associação Médicos pela Vida
Sugestão de indiciamento sob acusação de: epidemia com resultado morte.
INTERMEDIÁRIOS E LOBISTAS
65) Túlio Silveira
Representante da Precisa Medicamentos, o advogado é acusado pela CPI de ter participação na negociação da vacina Covaxin.
Sugestão de indiciamento sob acusação de: falsidade ideológica e improbidade administrativa.
66) Rafael Francisco Carmo Alves
Intermediador nas tratativas da Davati. A empresa está envolvida em negociações de milhões de doses da vacina da AstraZeneca, sem aval da fabricante, com a cúpula do Ministério da Saúde e a intermediação de militares e de uma ONG evangélica.
Sugestão de indiciamento sob acusação de: corrupção ativa.
67) José Odilon Torres da Silveira Júnior
Intermediador nas tratativas da Davati Medical Supply, empresa envolvida em negociações de milhões de doses da vacina da AstraZeneca, sem aval da fabricante, com a intermediação de militares e de uma ONG evangélica.
Sugestão de indiciamento sob acusação de: corrupção ativa.
68) Cristiano Carvalho
Representante da Davati Medical Supply, empresa envolvida em negociações de milhões de doses da vacina da AstraZeneca, sem aval da fabricante, com a intermediação de militares e de uma ONG evangélica.
Sugestão de indiciamento sob acusação de: corrupção ativa.
69) Marcelo Blanco da Costa
Ex-assessor do Departamento de Logística do Ministério da Saúde, também seria intermediador nas tratativas da Davati.
Sugestão de indiciamento sob acusação de: corrupção ativa.
70) Luiz P. Dominguetti Pereira
Representante da empresa Davati Medical Supply, afirmou em entrevista à Folha ter recebido pedido de propina de US$ 1 por dose de vacina contra a Covid-19, feito por um diretor do Ministério da Saúde, em troca de fechar contrato com o governo.
Sugestão de indiciamento sob acusação de: corrupção ativa.
71) Marconny Albernaz de Faria
Lobista apontado como intermediário da Precisa Medicamentos. Há indícios de que ele mantinha relação com o núcleo familiar e uma advogada de Bolsonaro.
Sugestão de indiciamento sob acusação de: formação de organização criminosa.
72) Amilton Gomes de Paula
Reverendo que intermediou a venda de vacinas.
Sugestão de indiciamento sob acusação de: tráfico de influência.
BLOGUEIROS
73) Allan Lopes dos Santos
Blogueiro bolsonarista e dono do site Terça Livre, é uma espécie de líder informal das redes bolsonaristas. É muito ligado ao vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ), filho 02 do presidente Jair Bolsonaro.
Sugestão de indiciamento sob acusação de: incitação ao crime.
74) Paulo de Oliveira Eneas
Editor do site bolsonarista Crítica Nacional, é suspeito de disseminar fake news, segundo a CPI.
Sugestão de indiciamento sob acusação de: incitação ao crime.
75) Bernardo Kuster
Diretor do Jornal Brasil Sem Medo, de conteúdo bolsonarista, é suspeito de disseminar fake news, segundo a CPI.
Sugestão de indiciamento sob acusação de: incitação ao crime.
76) Oswaldo Eustáquio
Blogueiro bolsonarista, é suspeito de disseminar fake news, segundo a CPI.
Sugestão de indiciamento sob acusação de: incitação ao crime.
77) Richard Pozzer
Artista gráfico, é supeito de disseminar fake news, segundo a CPI.
Sugestão de indiciamento sob acusação de: incitação ao crime.
78) Leandro Ruschel
Influenciador e empresário, é suspeito de disseminar fake news, segundo a CPI.
Sugestão de indiciamento sob acusação de: incitação ao crime.
EMPRESAS
79) Precisa Medicamentos
A empresa foi intermediária nas negociações da compra da vacina indiana Covaxin pelo governo Jair Bolsonaro.
Sugestão de indiciamento sob acusação de: ato lesivo à administração pública.
80) VTC Operadora Logística - VTCLog
Existem suspeitas de irregularidades em série nos contratos da VTCLog com o Ministério da Saúde, que passam por negócios sem licitação, reajustes com indícios de sobrepreço e a grande quantidade de transações com recursos em espécie.
Sugestão de indiciamento sob acusação de: ato lesivo à administração pública
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