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Cotidiano

Renan inclui governador do Amazonas entre os indiciados

O relator da CPI decidiu incluir o governador Wilson Lima (PSC), e o ex-secretário de Saúde estadual Marcellus Campêlo na lista de indiciados da CPI

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Plenario Congresso Nacional

Plenario Congresso Nacional | Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil

O relator da CPI da Covid, senador Renan Calheiros (MDB-AL), cedeu e decidiu incluir no relatório final da comissão as propostas de indiciamento do governador do Amazonas, Wilson Lima (PSC), e do ex-secretário de Saúde estadual Marcellus Campêlo.

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A inclusão representa uma vitória do senador Eduardo Braga (MDB-AM), que ameaçava votar contra o relatório se seu pedido não fosse atendido.

Renan e outros membros do grupo majoritário defendiam que havia impedimento legal para indiciar governador, amparado em uma decisão do Supremo Tribunal Federal. Além disso, argumentavam que ambos já eram investigados pelo Superior Tribunal de Justiça. 

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A inclusão apenas foi acertada durante a madrugada, após conversa de Braga com outros dois senadores do grupo majoritário, Tasso Jereissati (PSDB-CE) e Otto Alencar (PSD-BA). A mudança teria sido também acertada com o próprio Aziz, que no entanto negou que houve um acordo.

"Não há acordo para colocar nomes ou tirar nomes. Os fatos são maiores", disse Aziz durante a sessão.
Antes da sessão, Renan ainda criticou o presidente Jair Bolsonaro, a quem chamou de "serial killer".

"[A situação atual] é responsabilidade desse serial killer que tem compulsão de morte e continua a repetir tudo que já fez anteriormente", afirmou Renan.

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"Ele demonstra claramente que não zela pela saúde pública e não tem respeito pelas pessoas", completou.

BANIMENTO DE BOLSONARO DAS REDES SOCIAIS

Os senadores da CPI da Covid aprovaram requerimento que prevê o envio de medida cautelar ao Supremo Tribunal Federal em que pede o banimento do presidente Jair Bolsonaro das redes sociais.

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O pedido será enviado ao ministro Alexandre de Moraes, no âmbito do inquérito das fake news. Trata-se de uma reação à fala de Bolsonaro, que divulgou em transmissão em suas redes sociais uma fake news que associa a vacina contra a Covid-19 à Aids.

Outro requerimento aprovado prevê solicitação ao STF que exija retratação de Bolsonaro, sob pena de R$ 50 mil por dia de descumprimento.

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