Local se destaca com a maior população acima dos 60 anos
Cidade de Santos, no litoral de São Paulo, é uma das melhores cidades do Brasil para aposentados; ela é a terceira no ranking geral organizado pelo Instituto de Longevidade e a única a aparecer na lista desde 2017.
Município se destaca com a maior população acima dos 60 anos e a terceira com menor parcela de idosos beneficiários do Benefício de Prestação Continuada, o BPC (o que demonstra baixa vulnerabilidade social desta população na região).
Levantamento utilizou dados públicos de fontes como IBGE, DataSUS e INSS, avaliando 23 indicadores que incluem saúde, aspectos socioambientais e econômicos.
Desde 2017, Santos aparece entre as melhores cidades para idosos, ficando atrás apenas de São Caetano do Sul (SP) e Vitória (ES).
Com isso, cidade teve que aumentar o foco no preparo para o atendimento desta faixa etária; município investe em farmácias, hospitais especializados, academias ao ar livre e programas municipais voltados para o segmento sênior.
Programas de saúde e inclusão - Santos possui alguns programas que visam auxiliar o bem-estar do público idoso, seja na área da saúde ou até da tecnologia.
Um exemplo é o 'Programa Vovô Sabe Tudo', que promove a socialização entre gerações e mantém os idosos ativos, fortalecendo os laços comunitários.
Além disso, a cidade oferece um acolhimento institucional para idosos com vínculos familiares fragilizados, em parceria com Instituições de Longa Permanência (ILPI).
Na área da saúde, idosos acamados podem receber um atendimento em casa; há serviços de teleassistência para quem vive sozinho e o programa 'Movimente-se', que utiliza a música como ferramenta de reabilitação funcional.
Outra iniciativa, lançada em 2022, o 'Programa Cérebro Ativo', auxilia na inclusão digital e saúde mental dos idosos.
Desenvolvido em parceria com a startup ISGame, curso utiliza videogames e atividades de raciocínio lógico para a melhora da memória e da cognição.
Tem vontade de aproveitar sua aposentadoria na cidade de Santos? Fotos: Pexels/Texto: Mariana Ribeiro