Cobra rara de São Paulo ganha chance de sobrevivência no Butantan

Novo centro de pesquisas foca na reprodução e conservação de cinco espécies de cobras

Instituto Butantan inaugurou um centro de pesquisas responsável pelo estudo da reprodução e conservação de quatro espécies de cobras do litoral de São Paulo ameaçadas de extinção e uma do Espírito Santo.

Ideia é preservar as espécies em casos extremos como a extinção, assim como aconteceu com o lobo-terrível, que estava extinto há mais de 10 mil anos

Detalhes - Laboratório de Ecologia e Evolução (LEEv) possui 1.538 m² e conta com quatro blocos de laboratórios especializados no estudo da reprodução, ecologia e comportamento dos animais.

Práticas científicas serão alinhadas com o bem-estar animal, ou seja, os pesquisadores reduzirão ao máximo o estresse fisiológico da vida em cativeiro.

Para isso, as cobras serão inseridas em ambientes que simulam seu habitat natural, com vegetação adequada.

Novo centro de pesquisas focará seus estudos em cinco tipos de jararacas endêmicas de ilhas; veja lista:

Jararaca-ilhoa (Bothrops insularis), da ilha da Queimada Grande, no litoral de São Paulo; Jararaca-de-alcatrazes (Bothrops alcatraz), da ilha de Alcatrazes, no litoral de São Paulo;

Jararaca-de-vitória (Bothrops otavioi), da ilha da Vitória, em Ilhabela, no litoral de São Paulo; Jararaca-dos-franceses (Bothrops sazimai), da ilha dos Franceses, no litoral do Espírito Santo;

Jararaca-da-moela (Bothrops germanoi), da ilha da Moela, em Guarujá, no litoral de São Paulo.

Família das jararacas é o tipo de cobra que faz mais vítimas no estado de São Paulo, com 70% dos ataques. 

Além das cobras, o centro de pesquisas não descarta a chegada de outros animais e, com isso, outros programas de conservação. Fotos: Pexels (ilustrativas)

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