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Economia
Com lucro de R$ 3,33 bilhões, operadoras de planos de saúde têm o melhor resultado desde 2019; ANS autorizou reajuste de até 6,91% nas mensalidades
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Plano de saúde individual e familiar tem aumento de preço | Tânia Rêgo/Agência Brasil
As operadoras de planos de saúde registraram um lucro líquido de R$ 3,33 bilhões nos primeiros três meses de 2024, o melhor resultado desde o 1º trimestre de 2019, segundo dados da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS). Este valor representa aproximadamente 3,93% da receita total acumulada no período, que superou R$ 84 bilhões.
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Todos os segmentos do setor apresentaram desempenhos positivos:
Pela primeira vez desde 2021, as operadoras médico-hospitalares, principal segmento do setor, registraram um saldo positivo entre receitas e despesas diretamente relacionadas às operações de assistência à saúde, com um resultado operacional de R$ 1,9 bilhão, aproximando-se dos níveis pré-pandemia.
No último dia 4 de junho, a ANS autorizou um reajuste de até 6,91% no preço dos planos de saúde individuais e familiares. O reajuste, retroativo a maio de 2024, será válido até abril de 2025, afetando quase 8 milhões de beneficiários.
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Mesmo com a redução das taxas de juros, as aplicações financeiras das operadoras médico-hospitalares, que totalizaram R$ 115,4 bilhões ao final de março, continuam a contribuir significativamente para o resultado líquido total.
No primeiro trimestre de 2024, o resultado financeiro foi positivo em R$ 2,3 bilhões, semelhante aos valores observados nos primeiros trimestres de 2022 e 2023.
As grandes operadoras médico-hospitalares foram as principais responsáveis pela recuperação do lucro líquido do setor, registrando R$ 2,4 bilhões no 1º trimestre de 2024, comparado a um resultado nulo no mesmo período do ano anterior.
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As médias operadoras tiveram uma redução de R$ 0,1 bilhão, enquanto as pequenas dobraram o valor do período anterior, com um aumento de R$ 0,1 bilhão.
A sinistralidade, que mede o percentual das receitas utilizadas para cobrir despesas assistenciais, foi de 82,5% no 1º trimestre de 2024, uma redução de 4,7 pontos percentuais em relação ao mesmo período do ano anterior.
Essa queda é atribuída principalmente ao reajuste das mensalidades dos planos em comparação com a variação das despesas, especialmente nas grandes operadoras.
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A tendência de recuperação observada desde 2023 se deve ao maior crescimento das mensalidades médias ajustadas pela inflação em relação às despesas assistenciais por beneficiário, também ajustadas pela inflação
A sinistralidade, indicador que mede o percentual das receitas utilizadas para cobrir despesas assistenciais, foi de 82,5% no 1º trimestre de 2024, 4,7 pontos percentuais abaixo do registrado no mesmo período do ano anterior.
A redução na sinistralidade é atribuída principalmente à recomposição das mensalidades dos planos em comparação com a variação das despesas, especialmente nas grandes operadoras.
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A tendência de recuperação observada desde 2023 é decorrente de um maior crescimento das mensalidades médias ajustadas pela inflação em relação às despesas assistenciais por beneficiário, também ajustadas pela inflação.
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