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Brasil com Ciência

24/03/2020 às 01:00  atualizado em 24/03/2020 às 11:46

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Nilto Tatto
COLABORADOR

Nilto Tatto COLABORADOR | /Divulgação

É impossível atravessar uma pandemia como a que vivemos, sem investimentos em ciência e tecnologia. O estudo da COVID-19 (Coronavírus), seja por norte-americanos, franceses, chineses ou italianos, é que possibilitará o desenvolvimento de vacinas e medicamentos, minimizando os impactos da doença e permitindo que o mundo volte à normalidade. No entanto, existem particularidades que só serão superadas pela comunidade científica de cada País.

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O desmonte da pesquisa científica brasileira e os cortes de recursos das Universidades Federais e institutos, promovidos pelo governo Bolsonaro, deve acender um alerta na sociedade brasileira. Depender exclusivamente de organizações internacionais não é apenas um grande equívoco, mas insuficiente para o Brasil enfrentar esta grave crise.

Muitos já devem ter lido notícias sobre as dezenas de milhares de kits que o governo Federal comprou da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) para identificar contaminações por Coronavírus. Os kits foram desenvolvidos pelos institutos de Tecnologia em Imunobiológicos (Bio-Manguinhos/Fiocruz) e de Biologia Molecular do Paraná (IBMP). A fundação também está capacitando laboratórios públicos de todo o País para realizar os testes.

A Fiocruz é a instituição de ciência e tecnologia em saúde mais importante da América Latina. Além dos testes de Coronavírus, a Fiocruz proporciona economia anual de R$ 300 milhões aos cofres da União com a venda de vacinas por preços abaixo da média de mercado. Isso só é possível porque houve decisão política e investimentos públicos em ciência e tecnologia. O mesmo vale para o SUS, a única ferramenta capaz de garantir o mínimo de atendimento para a grande maioria da população brasileira durante esta pandemia.

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Foram estes investimentos que trouxeram o programa Mais Médicos e um protocolo para enfrentar pandemias, ambos desenvolvidos por ministros da saúde dos governos do PT. Quando fomos atingidos pelo coronavírus, Bolsonaro ainda não havia conseguido extinguir estes patrimônios brasileiros, do contrário, a situação seria ainda pior.

*Nilto Tatto é deputado federal pelo PT por São Paulo

 

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