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"Essa variante que seria uma junção da omicron com a delta, né? Deltacron, que tem mais na França e alguns outros países da Europa. Nosso serviço de vigilância genômica já identificou dois casos no Brasil. Um no Amapá, outro no Pará. E nós monitoramos todos esses casos, isso é fruto do fortalecimento da capacidade de vigilância genômica no Brasil", afirmou Queiroga na entrada do ministério.
Perguntado se o governo vê esses casos com preocupação, o ministro disse que essa variante requer monitoramento, mas que o papel das autoridades sanitárias é tranquilizar a população.
"É uma variante de importância, que requer o monitoramento. Então as variantes são classificadas como variantes de importância, variantes de preocupação, e as autoridades sanitárias estão aqui para, diante dessas situações, tranquilizar a população brasileira", completou Queiroga.
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Ele enfatizou que tomar a dose de reforço da vacina deve ser o foco das pessoas no momento. Segundo estudo realizado pela Secretaria Extraordinária de Enfrentamento à Pandemia da Covid-19 (Secovid) do Ministério da Saúde, apontou que apenas 37,81% do público acima de 18 anos, ou seja, 60,5 milhões de brasileiros, tomou a dose de reforço do imunizante contra a covid-19.
"As medidas são as mesmas, e, se eu tivesse, meu amigo e minha amiga que me ouve, que indicar uma medida, é a aplicação da dose de reforço. Aplicar a dose de reforço é importante", orientou o ministro.
Sobre a deltacron
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Na França, um estudo preliminar divulgado nesta quarta-feira (9) identificou no país três pacientes com a "deltacron", uma recombinação nas variantes delta e ômicron do coronavírus.
No entanto, a pesquisa ainda não foi publicada por revistas científicas ou revisado por outros especialistas. Em entrevista à agência Reuters, Philippe Colson, do Ihu Méditerranée Infection e principal autor do estudo, disse que a versão identificada do Sars Cov-2 combina da proteína S da ômicron com o "corpo" da delta.
Além disso, ainda segundo a Reuters, outras duas infecções foram identificadas nos Estados Unidos, de acordo com relatório ainda não divulgado pela empresa genética Hélix. Outras pesquisas já haviam relatado mais 12 infecções da "deltacron" em países Europeus desde janeiro.
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Colson reitera que os pesquisadores continuarão monitorando os casos, mas que é cedo para definir a transmissibilidade ou ação mais ou mais impactante do vírus em humanos.
Já Maria van Kerkhove, líder técnica da Organização Mundial da Saúde (OMS), declarou que os recombinantes eram "esperados, especialmente com intensa circulação de ômicron e delta", e que sua equipe estava "rastreando e discutindo" a variante.
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