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Vice-prefeito Fábio Marcondes durante discussão neste domingo | Reprodução/TV TEM
O vice-prefeito de São José do Rio Preto, Fábio Marcondes (PL), pediu licença do cargo após ser acusado de chamar um segurança do Palmeiras de “macaco velho” em um jogo do Paulistão neste domingo (23/2).
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Em nota publicada pelas redes sociais nesta segunda (24/2), o político disse que as câmeras filmaram “apenas um recorte dos acontecimentos”, e que o segurança havia ofendido seu filho.
Ele também afirmou que pediu exoneração do cargo de secretário de Obras e licença temporária do de vice-prefeito “por prescrição médica”.
O mandatário disse ainda que “jamais” teve a intenção de ofender qualquer indivíduo ou grupo.
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O incidente ocorreu durante a partida entre Mirassol e Palmeiras, pela última rodada da primeira fase do Paulistão, e rapidamente gerou repercussão nas redes sociais.
No vídeo, gravado pela TV TEM, o político aparece xingando o funcionário de “lixo”. Após os xingamentos, quando o vice-prefeito se vira de costas, é possível ouvir o grito de “macaco velho”. Imediatamente, um dos seguranças diz: “racismo, não”.
Na gravação, o diretor de futebol do Palmeiras, Anderson Barros, afirma: “Está todo mundo de testemunha que foi o vice-prefeito. Vocês vão ter que mostrar e vai ser todo mundo testemunha. Se ele chamou o cara de macaco, ele vai ser denunciado.”
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O segurança do Palmeiras registrou um boletim de ocorrência na delegacia de Mirassol.
Segundo seu relato, ele pediu que o filho do Marcondes se retirasse da área de estacionamento. O vice-prefeito questionou o funcionário, que rebateu dizendo estar cumprindo a função. Marcondes, então, teria começado os xingamentos e deixado o estádio em seguida.
Em nota, a diretoria do Palmeiras informou que não tolera nenhuma forma de discriminação e tomará as providências cabíveis. O Mirassol também soltou nota repudiando qualquer ação racista.
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Em 2023, o presidente Lula (PT) assinou uma lei que equipara o crime de injúria racial ao de racismo, com ampliação de pena. Com isso, a injúria racial pode ser punida com reclusão de 2 a 5 anos.
A Gazeta tentou entrar em contato com Marcondes. Este espaço está aberto em caso de manifestação do acusado.
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