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Política

Vereadores aprovam privatização de ciclovias e centros esportivos de São Paulo

Projeto autoriza privatização de ciclovias e centros esportivos, além de outros equipamentos; não está claro como essas privatizações vão funcionar

Bruno Hoffmann

18/12/2024 às 10:30  atualizado em 18/12/2024 às 10:39

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Ciclovia na cidade de São Paulo

Ciclovia na cidade de São Paulo | Divulgação/Secom

A Câmara de São Paulo aprovou de forma definitiva nesta terça-feira (17/12) a proposta que prevê a privatização de ciclovias, ciclofaixas e centros esportivos, além de outros equipamentos públicos da cidade. O projeto vai para sanção do prefeito Ricardo Nunes (MDB).

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Ainda não está claro, no entanto, como essas privatizações vão funcionar.

A proposta recebeu 35 votos favoráveis e 15 contrários, além de uma abstenção.

Defesa do projeto

Segundo a gestão municipal, autora do projeto de lei, o texto “abre espaço para o avanço e expansão da forma de parceria com a iniciativa privada”, com melhorias para a cidade.

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O vereador governista João Jorge (MDB) defendeu a concessão dos espaços públicos. “Traz recursos para a cidade investir em saúde, educação e segurança”, disse ele.

Cris Monteiro (Novo) foi pelo mesmo caminho.

A parlamentar disse que a proposta não se trata de privatização, mas de uma medida “para conceder autorização para estudos de parcerias público-privadas. “E por que não vamos autorizar a Prefeitura a fazer estudos?”, questionou.

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PT e PSOL são contra

As bancadas do PT e do PSOL votaram contra o projeto.

Luna Zarattini (PT) lembrou que a concessão dos cemitérios municipais geraram uma série de críticas da população.

 “São várias as concessões que não deram certo, que pioraram  a vida do povo.  E agora chega um projeto para a desestatização. Um projeto vago, que não diz para que veio, cita alguns equipamentos, alguns espaços, centros esportivos, ciclovias, ciclofaixas. Isso abre um precedente muito perigoso”, afirmou.

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O texto aprovado é uma alteração da lei sancionada em 2017 pelo ex-prefeito João Doria (então no PSDB, hoje fora da política partidária) e vai depender de regulamentação.

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