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Política

Vereadores há 36 anos no cargo não se reelegem em São Paulo

Ambos assumiram o posto pela 1º vez em 1988, na gestão de Luiza Erundina, e desde então foram reeleitos sucessivamente

Bruno Hoffmann

07/10/2024 às 16:17  atualizado em 07/10/2024 às 16:54

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Gilson Barreto e Arselino Tatto estão desde 1988 na Câmara de São Paulo

Gilson Barreto e Arselino Tatto estão desde 1988 na Câmara de São Paulo | Richard Lourenço/Câmara de SP

Dois vereadores que estão há 36 anos no cargo não conseguiram se reeleger em São Paulo. Ambos, porém, se tornaram suplentes, e podem assumir uma cadeira na Câmara Municipal – basta o titular ter que se afastar por qualquer motivo.

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Os casos são de Arselino Tatto (PT) e Gilson Barreto (MDB). Ambos assumiram o posto pela primeira vez em 1988, na gestão de Luiza Erundina (PT), e desde então foram contemporâneos de uma série de prefeitos, de Paulo Maluf a Ricardo Nunes.

Não há limites de reeleição para o cargo no Brasil.

Votos insuficientes

Com 29.105 votos, Arselino se tornou o segundo suplente do PT, atrás de Manoel Del Rio (PT). Barreto, por sua vez, conseguiu 18.626 votos, e foi o quinto suplente mais bem votado da legenda.

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Arselino é de uma família influente da política na zona sul de São Paulo. Jair Tatto conseguiu se reeleger na Capital, enquanto Enio Tatto é deputado estadual e Nilto Tatto tem uma cadeira na Câmara dos Deputados, em Brasília. Todos são irmãos e filiados ao PT.

Já Barreto é um dos fundadores do PSDB. Neste ano, entrou na barca dos vereadores do partido que migraram para outras legendas, e se filiou ao MDB, o mesmo partido do prefeito Ricardo Nunes.

Outros longevos

Além de Arselino e Barreto, os dois mais longevos que tentaram se reeleger na Capital são Aurélio Nomura (PSD) e Paulo Frange (MDB). O primeiro está há 32 anos no cargo, e o segundo ocupa uma cadeira na Câmara Municipal há 28 anos.

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Ambos, porém, como no caso de Arselino e Barreto, conseguiram apenas alcançar o posto de suplente.

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