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Política
Paulo Chuchu perdeu o prazo para apresentar defesa em um processo que responde por ter ameaçado um jornalista
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O vereador bolsonarista Paulo Eduardo Lopes, conhecido como Paulo Chuchu (PL), pode estar bem perto de sofrer um processo de cassação | Divulgação/Instagram
O vereador bolsonarista Paulo Eduardo Lopes, conhecido como Paulo Chuchu (PL), pode estar bem perto de sofrer um processo de cassação. O político perdeu o prazo para apresentar defesa em um processo que responde no Legislativo de São Bernardo do Campo, no ABC Paulista.
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Paulo Chuchu perdeu o prazo de apresentação da defesa no processo em que é investigado pela Comissão de Ética e Decoro Parlamentar da Câmara de São Bernardo do Campo. Ele teria ameaçado um jornalista com uma arma em punho.
De acordo com a Câmara Municipal de São Bernardo do Campo, “como ele não se manifestou oficialmente dentro do prazo estabelecido pelo regimento da Casa, ele pode ser cassado nos próximos dias”.
No dia 30 de outubro, a Gazeta já havia divulgado que o vereador poderia sofrer um processo de cassação.
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Chuchu é próximo ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e foi candidato a vice de Alex Manente (Cidadania) à Prefeitura de São Bernardo. Marcelo Lima (Podemos) foi eleito prefeito na cidade, com apoio de Morando no segundo turno.
Segundo a denúncia, Chuchu mostrou uma arma para um repórter do Diário do Grande ABC em 21 de agosto deste ano, após questionar o profissional de forma insistente em quem ele votaria nas eleições municipais.
Como o jornalista se recusou a responder, o parlamentar passou a chamá-lo de “petista”. Neste momento, Chuchu teria sacado uma arma e dito: “É melhor tomar cuidado com o que responde. Ainda bem que eu tenho porte de arma”.
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A denúncia foi apresentada pelo PSOL de São Bernardo do Campo. O vereador nega a acusação.
Procurado pela imprensa, Paulo Chuchu, disse que não foi notificado pela Câmara porque foi aos Estados Unidos acompanhar as eleições presidenciais e visitar parentes.
Ele também afirma ter tido problemas com o voo de volta ao Brasil, mas que irá se manifestar assim que retornar já que tem direito “a ampla defesa”. Nas palavras dele, caso seus direitos não sejam respeitados, ele irá judicializar a questão.
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Ele também se diz perseguido politicamente e acredita que o processo poderá alavancar sua candidatura a deputado federal em 2026.
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