A+

A-

Alternar Contraste

Segunda, 31 Março 2025

Buscar no Site

x

Entre em nosso grupo

2

WhatsApp
Home Seta

Política

Vereador propõe preços populares no Parque Ibirapuera

Projeto prevê alternativas populares de itens básicos em espaços públicos concedidos à iniciativa privada em São Paulo

Bruno Hoffmann

26/03/2025 às 14:00

Continua depois da publicidade

Compartilhe:

Facebook Twitter WhatsApp Telegram
Parque Ibirapuera foi concedido à iniciativa privada em 2020

Parque Ibirapuera foi concedido à iniciativa privada em 2020 | Rodrigo Pivas/GSP

O vereador Nabil Bonduki (PT) apresentou nesta quarta-feira (26/3) um projeto de lei que prevê alternativas populares de produtos de alimentação e outros itens básicos em espaços públicos concedidos à iniciativa privada na cidade de São Paulo.

Continua depois da publicidade

Nesta semana, o parlamentar publicou vídeos no Parque Ibirapuera em que mostra os preços de produtos e serviços da área verde na zona sul de São Paulo, comparados a valores praticados em aeroportos. A situação motivou a criação da proposta, disse.

O projeto de lei 16.703 abrange parques, cemitérios públicos, terminais de ônibus, mercados e outros serviços essenciais concedidos à iniciativa privada.

Tapioca por R$ 28

O parque tem, por exemplo, um litro de água de coco por R$ 27 e tapioca com manteiga por R$ 28, entre outros preços considerados exorbitantes.

Continua depois da publicidade

“Não há problema se a concessionária quiser abrir um restaurante caro em um parque, por exemplo, desde que haja também uma opção com preços mais acessíveis, praticados no mercado”, explicou Nabil.

O vereador também destacou o espaço Nubank Ultravioleta no parque, o que, segundo ele, se trata de uma construção irregular. A área com chuveiros e armários é gratuito apenas aos clientes do banco. Já os demais visitantes precisam pagar R$ 150 por pessoa.

“Os preços dentro do parque também impressionam. Se um casal utilizasse o espaço Nubank, alugasse bicicletas por uma hora e tomasse água de coco, o passeio sairia por R$ 372”, alertou.

“Parque público não é shopping a céu aberto, onde só quem pode pagar caro aproveita plenamente o espaço. Da mesma forma, não podemos aceitar que serviços funerários explorem comercialmente, sem qualquer limite, pessoas em situação de extrema vulnerabilidade”, completou Bonduki.

Continua depois da publicidade

O parque é concedido desde 2020 à Urbia. Desde então, outros temas causaram polêmicas, como a cobrança a assessorias esportivas que prestam serviços no local.

Continua depois da publicidade

Continua depois da publicidade

Continua depois da publicidade

Conteúdos Recomendados