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Política

Vereador continua preso na Grande São Paulo após fala racista contra colega

Segundo a acusação, parlamentar de Carapicuíba usou termo racista em discussão com colega; vereador saiu preso da Câmara

Bruno Hoffmann

11/12/2024 às 19:45  atualizado em 11/12/2024 às 20:58

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Bruno Marino, de Carapicuíba, deu voz de prisão após ouvir ofensa racista

Bruno Marino, de Carapicuíba, deu voz de prisão após ouvir ofensa racista | Reprodução/Instagram

O vereador João Naves (PSD), de 67 anos, teve a prisão mantida nesta quarta-feira (11/12) após ter sido levado a uma delegacia no dia anterior por ter usado um termo racista contra o colega Bruno Marino (Podemos) dentro da Câmara de Carapicuíba, na Grande São Paulo.

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Segundo a acusação, ambos os parlamentares estavam discutindo na Sala de Comissões quando Naves chamou Marino de “preto safado” por duas vezes. Havia outros vereadores no recinto.

O acusado nega que tenha usado as ofensas raciais.

Voz de prisão

No mesmo momento, o petista deu voz de prisão contra o colega, o que foi ratificado pelos PMs que estavam no local.

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O caso foi registrado no 1º Distrito Policial da cidade. 

'Inaceitável'

Pelas redes sociais, Marino agradeceu a solidariedade recebida e disse que é fundamental que o racismo seja enfrentado.

"O racismo, em pleno século 21, é inaceitável e deve ser firmemente combatido, não apenas em nossa cidade, mas em todo o nosso país", afirmou o parlamentar.

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A Câmara de Carapicuíba afirmou, em nota, que os fatos estão sendo apurados, “já que aconteceram fora do Plenário”, e que aguarda um parecer da Justiça.

“A Casa Legislativa jamais compactuaria com manifestações de teor racista e/ou preconceituoso contra qualquer indivíduo, seja ele detentor de um mandato parlamentar ou não”, completou a nota.

Outro caso

Em agosto, a advogada Cristiane Linhares, de 52 anos, diz ter sido vítima de racismo no Sacomã, na zona sul de São Paulo. Cristiane foi à delegacia, prestou queixa do ocorrido, mas diz que a suspeita do crime não foi autuada.

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A advogada conta que saiu para atender um cliente e ao chegar na rua desta cliente foi chamada de "macaca" por uma mulher, que estava em uma casa. 

A suspeita insulta a advogada com injúrias e comentários criminosos. Ela gravou o momento do crime.

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