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Política
Segundo a acusação, parlamentar de Carapicuíba usou termo racista em discussão com colega; vereador saiu preso da Câmara
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Bruno Marino, de Carapicuíba, deu voz de prisão após ouvir ofensa racista | Reprodução/Instagram
O vereador João Naves (PSD), de 67 anos, teve a prisão mantida nesta quarta-feira (11/12) após ter sido levado a uma delegacia no dia anterior por ter usado um termo racista contra o colega Bruno Marino (Podemos) dentro da Câmara de Carapicuíba, na Grande São Paulo.
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Segundo a acusação, ambos os parlamentares estavam discutindo na Sala de Comissões quando Naves chamou Marino de “preto safado” por duas vezes. Havia outros vereadores no recinto.
O acusado nega que tenha usado as ofensas raciais.
No mesmo momento, o petista deu voz de prisão contra o colega, o que foi ratificado pelos PMs que estavam no local.
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O caso foi registrado no 1º Distrito Policial da cidade.
Pelas redes sociais, Marino agradeceu a solidariedade recebida e disse que é fundamental que o racismo seja enfrentado.
"O racismo, em pleno século 21, é inaceitável e deve ser firmemente combatido, não apenas em nossa cidade, mas em todo o nosso país", afirmou o parlamentar.
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A Câmara de Carapicuíba afirmou, em nota, que os fatos estão sendo apurados, “já que aconteceram fora do Plenário”, e que aguarda um parecer da Justiça.
“A Casa Legislativa jamais compactuaria com manifestações de teor racista e/ou preconceituoso contra qualquer indivíduo, seja ele detentor de um mandato parlamentar ou não”, completou a nota.
Em agosto, a advogada Cristiane Linhares, de 52 anos, diz ter sido vítima de racismo no Sacomã, na zona sul de São Paulo. Cristiane foi à delegacia, prestou queixa do ocorrido, mas diz que a suspeita do crime não foi autuada.
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A advogada conta que saiu para atender um cliente e ao chegar na rua desta cliente foi chamada de "macaca" por uma mulher, que estava em uma casa.
A suspeita insulta a advogada com injúrias e comentários criminosos. Ela gravou o momento do crime.
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