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Política

Veja 6 candidatos ligados à umbanda e ao candomblé em SP

Ao menos 6 candidatos a vereador na Capital têm como religião a umbanda ou o candomblé; veja quais são

Bruno Hoffmann

30/08/2024 às 17:32  atualizado em 30/08/2024 às 19:31

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A umbanda e o candomblé juntos são a quarta maior religião do Brasil

A umbanda e o candomblé juntos são a quarta maior religião do Brasil | Fernando Frazão/Agência Brasil

A umbanda e o candomblé juntos são a quarta maior religião do Brasil, mas não têm qualquer representante na Câmara de São Paulo. Pelo menos seis candidatos se lançaram em busca dessa fatia do eleitorado, que está atrás em praticantes dos católicos, dos evangélicos e dos espíritas.

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Umbandista de família

Um dos nomes é Dr. Basílio (PDT), que nasceu em família umbandista e disse ter auxiliado, como advogado, a evitar a perda de direitos dos praticantes da religião.

Dr. Basílio, à direita, durante visita a templo de umbanda de Pai Roberto, na zona oeste de SP/Divulgação

Segundo ele, uma das suas ações foi a de barrar que templos de umbanda e de candomblé fossem multados pela prática de fumo de cigarros, cachimbos e charutos – comum para as atividades espirituais dentro dos terreiros.

“São Paulo é uma cidade de diversidade e resistência. Ter um representante da religião de matriz africana na Câmara dos Vereadores significa garantir que nossa voz seja ouvida e respeitada”, afirmou ele.

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Culto tradicional Yorubá

Glauce Lima (PDT) faz parte da religião conhecida como RTY, sigla para culto tradicional Yourubá, uma religião africana milenar de devoção aos orixás. Ela também se diz ligada ao candomblé, que nasceu a partir de influências africanas e brasileiras.

Glauce Lima faz parte do culto tradicional Yourubá/Divulgação

“Podemos levar mais conhecimento às pessoas sobre a religião, acabando com mitos horríveis que nos deparamos no dia a dia nas próprias redes sociais”, disse ela, ao lembrar que muitos ainda associam o exu ao diabo.

Ela propõe colocar a discussão sobre as diferentes religiões em escolas, para diminuir a intolerância. “Não queremos ser tolerados, precisamos esclarecer para sermos respeitado”, completou.

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Ex-vereador quer voltar

Outro nome é Quito Formiga (MDB), que teve uma cadeira na Câmara paulista entre 2016 e 2019, mas não conseguiu se reeleger.

Quito Formiga é vereador em São Paulo pelo PSDBQuito Formiga já exerceu o cargo de vereador na Capital/Divulgação

Conhecido à época como “vereador da Umbanda”, Formiga é autor do projeto que criou o Conselho Municipal de Defesa e Promoção da Liberdade Religiosa.

“Temos lutado contra a intolerância religiosa, mas a luta não é para que nós sejamos tolerados, mas para que nós possamos ter o devido respeito”, disse ele, enquanto era parlamentar na Capital.

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Mãe de santo

Por sua vez, Mãe Su de Nãnã (PSOL) é mãe de santo e comanda o Templo de Caridade Caminhos da Luz.

Mãe Su de Nãnã comanda o Templo de Caridade Caminhos da Luz/Reprodução

Pelas redes sociais, ela também destaca a importância das diferenças na política paulista. “O rosto da política precisa de diversidade para contemplar todos os cidadãos”, afirmou.

Há pessoas de outras religiões que acreditam, por exemplo, que a figura de Exu é o diabo, mas a atuação da mãe de santo ajuda a dismistificar afirmações do tipo sobre a prática.

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Direito de expressão

Mãe Flor (PDT) atua no templo umbandista Instituto Oya Matamba e Pai Obaluae, na Mooca, zona leste da Capital, onde também pratica uma série de projetos culturais e sociais.

Mãe Flor (PDT) atua em um templo umbandista na Mooca/Divulgação

Segundo ela, é fundamental iniciar na cidade um trabalho contra a intolerância religiosa, para mostrar a importância de culturas diferentes e, sobretudo, do direito de expressão.

“A educação e conhecimento são grande armas que temos contra a violência e a discriminação”, afirmou.

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Liberdade religiosa

Mãe Telma (PCdoB) se classifica como "uma defensa da liberdade religiosa" pelas redes sociais.

Mãe Telma se lançou a vereadora em São Paulo pelo PCdoB

Ela também anuncia jogos de búzios e de cartas, além de fazer consulta espiritual.

Este texto vai ser atualizado em caso de outros candidatos se manifestarem como serem integrantes de uma das duas religiões.

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